quarta-feira, 11 de julho de 2012

A LENDA DE S. MARTINHO REINVENTADA


A LENDA DE S. MARTINHO REINVENTADA
No dia 11 de novembro, um guarda-florestal chamado Martinho, enquanto vigiava 
a floresta, encontrou os irmãos Hansel e Gretel, que estavam perdidos, sem saberem
 o caminho de volta para casa. Martinho, ao vê-los cansados, encharcados 
e esfomeados, chamou-os e aproximou-se deles para os ajudar. Hansel disse que 
não sabia o caminho para casa, pois estavam perdidos. Conversaram e as 
crianças contaram-lhe a história deles, Martinho descobriu que conhecia os seus pais
 e prometeu levá-los a casa.
                   Depois de lhes dar de comer, foi falar com a fada Oriana e pediu-lhe que ajudasse esta 
     família. A partir deste dia, Oriana, a fada boa da floresta, ia todos os dias a casa do lenhador 
         para lhes levar comida.
             Martinho devido à sua bondade, foi consagrado pela igreja como santo.

Sofia Botcher, 6ºJ

A LENDA DE S. MARTINHO REINVENTADA

        Era novembro, dia de magusto ou apenas de comer castanhas, Martinho trabalhava
 limpando a neve das ruas. Enquanto limpava, ouvia, ao longe, uma voz de criança 
que repetidamente perguntava se alguém precisava de fósforos, mas toda a gente lhe respondia 
que não.
        Anoitecia e estava muito frio. Martinho tinha uma enorme vontade de se ir embora para
 casa, mas ainda faltava a última rua para limpar. Foi então que viu um pequeno vulto a 
vaguear pela rua em direção a ele. A menina chegou ao pé de Martinho e perguntou-lhe se
 queria comprar fósforos. Este, ao ver uma criança tão pequena, tão magra e triste e com tanto
 frio, comprou-lhe todos os fósforos que ela tinha para vender. Ficou impressionado com a 
criança e, preocupado, perguntou à pequena vendedora de fósforos como ia para casa. Ela respondeu que ia a pé, mas que não tinha pressa porque não tinha ninguém em casa à sua espera e a sua mãe adotiva só chegava a casa depois de dar o jantar aos patrões. Martinho, comovido com a história, levou a menina a casa e esperou pela mãe dela. Quando esta chegou, estranhou a filha estar com um homem e ficou preocupada, mas logo percebeu que era um homem de bem. Convidou Martinho para entrar e conversaram sobre a vida. Nasceu assim a amizade entre Martinho e a mãe da menina.
        Martinho prometeu ajudar a arranjar uma solução para elas. O tempo foi passando e, com a convivência, Martinho apaixonou-se pela mãe adotiva da pequena vendedora de fósforos e resolveram casar.
        A pequena vendedora de fósforos, que vivera muito tempo sozinha e ao relento, era agora uma criança feliz com pai e mãe, igual aos outros meninos!
        Martinho, devido à sua bondade, foi consagrado pela igreja como santo.
                                                                                                              

                                                                                                               Isabel, 6ºJ


A     LENDA DE S. MARTINHO REINVENTADA
Num dia de muito nevoeiro e de muito frio, Martinho regressava a casa, depois de 
um dia de trabalho, quando viu um homem ao frio, encostado à porta de uma loja. Parou e perguntou-lhe o que estava a fazer ali, ao frio e àquela hora. Pedro apresentou-se 
a Martinho e disse-lhe que não tinha ninguém à sua espera, nem uma casa mais 
quente do que a rua. Ali, disse, ao menos via gente e distraía-se. Martinho convidou 
o Pedro a ir a casa dele. Afinal, Martinho, apesar de ter casa e emprego, era também 
um solitário porque a família estava longe, noutro país. Depois de Pedro tomar um 
banho quente e vestir uma roupa seca, conversaram o resto da noite. Pedro 
agradeceu este gesto e, depois de ouvir a história da vida de Martinho, ganhou 
forças para voltar a ser ativo. Após este encontro e durante uma semana, fez sol. 
«Foi o Martinho que mandou o sol para me alegrar», pensava Pedro.
Martinho, devido à sua bondade, foi consagrado pela igreja como santo.
Madalena, 6ºJ, 2012


VENDE-SE livros para preguiçosos, cérebro, sotão


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Ana Beatriz Oliveira Mesquita Machado, 6º C, Nº1, 2012

Histórias da D. Esperança - ao jeito de Heitor Lourenço


Histórias da D. Esperança

         D. Esperança era uma mulher única, a sua bondade era tanta que toda a gente gostava dela, principalmente as crianças. Todos a conheciam. Ela era um pouco gordinha, bem-disposta, animada, tinha uma voz doce que confortava qualquer pessoa, tinha uns olhos grandes e verdes e o sorriso mais branco e belo do mundo. Como ela adorava crianças, fazia grandes lanches para elas. E claro que elas gostavam dela como se fosse da família.
            Todos os dias D. Esperança se sentava num banco, no seu delicado jardim, e quando via as crianças a sair da escola abria os braços, e, como de costume, elas corriam até ela e davam-lhe abraços e beijinhos.
            Os anos foram passando, as crianças cresceram, umas foram para a universidade e outras emigraram. Claro que D. Esperança começou a ficar cada vez mais idosa e já não saía de casa porque não tinha forças para se levantar e tinha medo de se constipar. Até que um dia, adoeceu, não comia nada, não tinha forças e foi internada no hospital. Lá, tratavam-na muito bem, e os outros doentes até tinham ciúmes e comentavam o cuidado especial que tinham com aquela senhora. Apesar deste tratamento, D. Esperança estava triste, tinha perdido o seu sorriso.
Num sábado à tarde, entrou um belo jovem no seu quarto de hospital. D. Esperança não o conheceu, e quando ele disse que era o Pedro, o Pequenito, ela começou a chorar de emoção Há muitos anos que ela já não o via, desde que tinha ido estudar para Lisboa. Como que por magia, D. Esperança levantou-se sozinha da cama para o abraçar, o que já não fazia há bastantes meses.
Depois de uma longa conversa, Pedro decidiu tirá-la do hospital. Pedro é médico e foi falar com os colegas médicos e responsabilizou-se por tomar conta da sua amiga, enquanto estivesse na aldeia, de férias. D. Esperança ia ficar em casa do Pedro, o Pequenito.
            Foi graças a este antigo pequeno amigo que D. Esperança saiu do hospital alegre, e assim acabou os seus dias com o seu belo sorriso de quando era mais nova. Pedro retribuiu o favor, agora era a vez de ele tratar da pessoa que tinha tratado dele.

  Isabel, 6ºJ

Olá, D. Esperança,

         Sei que já não se deve lembrar de mim, fui uma criança desse bairro, há muito tempo. Agora vivo na China, mas gostava de aí estar para ver a sua reação quando de mim se lembrar.
         Neste momento, adoraria ser de novo criança para estar à sua beira e aproveitar todos os segundos como se fossem os últimos da minha vida. Detestei-a muitas vezes, pois eu era uma das crianças mais traquinas que aí morava, e então lá vinha você pela casa fora a resmungar comigo. Agora, sei que tinha toda a razão quando, ao ver-me chegar, deitava logo as mãos à cabeça. Eu só fazia asneiras e batia em todos! A senhora resmungava comigo, eu ficava zangada e continuava, mas vejo que me queria educar, era tudo para o meu bem. E assim cresci, graças a si! Se um dia puder, gostava muito que viesse a minha casa. Vou compensá-la pelo que a fiz passar.
                                                                          

                                                   Beijos da Flor de Lotus


                                               Juliana Andrade, nº17,6ºJ

A menina das duas metades

Era uma vez uma menina que adorava dançar, dançava com tudo que tivesse à mão.
A menina era alegre e amada pelos pais, mas não pelos amigos, que gozavam com ela, pois ela dançava enquanto eles pedinchavam aos pais brinquedos novos e brincavam com bonecas. A menina pensava que era por dançar mal que os colegas gozavam com ela, o que a fazia treinar de cada vez mais.
Um dia, os pais decidiram proporcionar à sua filha um dia inesquecível e, por isso, levaram-na a um bailado, “O lago dos cisnes”. A menina adorou e de tão comovida acabou por chorar. Os dançarinos pareciam cisnes com os seus movimentos leves, rápidos como a água. A menina pensou que nunca iria ser assim e deixou de dançar. Guardou todas as sabrinas e fatos numa arca e fechou-a com a chave, nunca mais queria ver aquela roupa. Nunca mais ninguém viu a menina a dançar.
Desde aí, enquanto os outros brincavam com as bonecas, ela, com a sua tristeza negra como a noite, sentava-se numa cadeira e olhava para os outros, imóvel. Esta tristeza começou a transformar-se em amargura, e a menina foi ficando mais velha, sempre mais velha e amarga…

João Manuel Pinto Fernandes/ nº 13/ 6ºG



Histórias da carochinha reinventadas


A Carochinha reinventada
Um dia, estava a Carochinha a limpar a sua cozinha e encontrou uma carta da Câmara Municipal a informar que tinha de pagar uma multa por excesso de velocidade, na cidade. Então, abriu o portão e pôs-se à janela a cantar:
-Quem quer, quem quer, pagar uma multinha que encontrei a limpar a cozinha?
Ía um cão a passar que lhe diz:
-Não me admira que tenhas uma multa...Tens um carrão!
Ofendida, a Carochinha ignora as palavras do cão e volta a cantar:
-Quem quer, quem quer, pagar uma multinha que encontrei a limpar a cozinha?
Passa o gato diz:
-Não posso que não tenho dinheiro!
 Triste e ainda com esperança, a Carochinha volta a cantar:
-Quem quer, quem quer, pagar uma multinha que encontrei a limpar a cozinha?
-Eu pago!-disse um rato de mil façanhas: aldrabão, pobre e ganancioso... Desta vez ele era o rato ladrão que por ali passava e ouvira a cançoneta da Carochinha.
-A sério?-perguntou a Carochinha
-Sim, dá-me o teu cartão de crédito que eu pago.
-Vai-te embora seu aldrabão, queres é ficar com mais dinheiro-disse  revoltada.
- E tu és igual, não queres gastar do teu dinheirinho!
A Carochinha voltou à janela, mas desta vez não se pôs a cantar mas sim a pensar na sua atitude. Pensou, pensou até que pegou nas suas economias e foi pagar a multa.
Moral da estória: Devemos sempre assumir os nossos erros e corrigi-los!

Francisco Rebelo, 6ºC

História ao jeito de Mª José Nogueira, escritora que visitou a escola em Março.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Encontro com o Escritor Nuno Higino















Era grande a agitação com a preparação da vinda de um escritor e poeta à escola . Não era a primeira vez que a visita de um “ guardador de palavras” iria acontecer, mas todos os anos tal visita é sempre muito especial .
E, assim, no dia 23 de Março o escritor e poeta Nuno Higino encontrou-se com os alunos desta escola em duas sessões: a primeira com os alunos do 2º ciclo e a segunda com alunos do 3º ciclo, para lhes falar de si e responder a algumas perguntas sobre os livros intitulados “A Maçã Vermelha” e “Versos diversos”que tinham sido lidos nas aulas de Língua Portuguesa.
No final do encontro, alguns alunos leram poemas produzidos nas aulas e outros poemas da autoria do poeta.

 Viva a Leitura e viva também a Escrita!

SEMANA DA POESIA - 21 A 25 MARÇO

Foi num sentir poético que, no dia 21 de Março, os alunos da escola E.B.2,3 de S. Rosendo e, no dia 23 e 24, os alunos do pré-escolar e do 1º ciclo cantaram, declaram e dramatizaram poemas de poetas portugueses como Florbela Espanca, Fernando Pessoa, José Gomes Ferreira, Afonso Lopes Vieira e Miguel Torga. Se de lá da casa etérea eles puderam assistir, provavelmente terão ficado muito orgulhosos com a maneira como as suas palavras foram ditas e sentidas pelos declamadores, pois em todos se pôde ver os “astros a flamejar e as asas e as garras de condores.”