A LENDA
DE S. MARTINHO REINVENTADA
No dia
11 de novembro, um guarda-florestal chamado Martinho, enquanto vigiava
a
floresta, encontrou os irmãos Hansel e Gretel, que estavam perdidos, sem
saberem
o caminho de volta para casa. Martinho, ao vê-los cansados, encharcados
e esfomeados, chamou-os e aproximou-se deles para os ajudar. Hansel disse que
não sabia o caminho para casa, pois estavam perdidos. Conversaram e as
crianças
contaram-lhe a história deles, Martinho descobriu que conhecia os seus pais
e
prometeu levá-los a casa.
Depois de lhes dar de
comer, foi falar com a fada Oriana e pediu-lhe que ajudasse esta
família. A
partir deste dia, Oriana, a fada boa da floresta, ia todos os dias a casa do lenhador
para lhes levar comida.
Martinho devido à sua bondade,
foi consagrado pela igreja como santo.
Sofia
Botcher, 6ºJ
A
LENDA DE S. MARTINHO REINVENTADA
Era novembro, dia de magusto ou apenas
de comer castanhas, Martinho trabalhava
limpando a neve das ruas. Enquanto
limpava, ouvia, ao longe, uma voz de criança
que repetidamente perguntava se
alguém precisava de fósforos, mas toda a gente lhe respondia
que não.
Anoitecia e estava muito frio. Martinho
tinha uma enorme vontade de se ir embora para
casa, mas ainda faltava a última
rua para limpar. Foi então que viu um pequeno vulto a
vaguear pela rua em
direção a ele. A menina chegou ao pé de Martinho e perguntou-lhe se
queria
comprar fósforos. Este, ao ver uma criança tão pequena, tão magra e triste e com
tanto
frio, comprou-lhe todos os fósforos que ela tinha para vender. Ficou
impressionado com a
criança e, preocupado, perguntou à pequena vendedora de
fósforos como ia para casa. Ela respondeu que ia a pé, mas que não tinha pressa
porque não tinha ninguém em casa à sua espera e a sua mãe adotiva só chegava a
casa depois de dar o jantar aos patrões. Martinho, comovido com a história, levou
a menina a casa e esperou pela mãe dela. Quando esta chegou, estranhou a filha
estar com um homem e ficou preocupada, mas logo percebeu que era um homem de
bem. Convidou Martinho para entrar e conversaram sobre a vida. Nasceu assim a
amizade entre Martinho e a mãe da menina.
Martinho prometeu ajudar a arranjar uma
solução para elas. O tempo foi passando e, com a convivência, Martinho
apaixonou-se pela mãe adotiva da pequena vendedora de fósforos e resolveram
casar.
A pequena vendedora de fósforos, que
vivera muito tempo sozinha e ao relento, era agora uma criança feliz com pai e
mãe, igual aos outros meninos!
Martinho, devido à sua bondade, foi
consagrado pela igreja como santo.
Isabel, 6ºJ
A LENDA DE S. MARTINHO REINVENTADA
Num dia de
muito nevoeiro e de muito frio, Martinho regressava a casa, depois de
um dia de
trabalho, quando viu um homem ao frio, encostado à porta de uma loja. Parou e
perguntou-lhe o que estava a fazer ali, ao frio e àquela hora. Pedro
apresentou-se
a Martinho e disse-lhe que não tinha ninguém à sua espera, nem
uma casa mais
quente do que a rua. Ali, disse, ao menos via gente e distraía-se.
Martinho convidou
o Pedro a ir a casa dele. Afinal, Martinho, apesar de ter
casa e emprego, era também
um solitário porque a família estava longe, noutro
país. Depois de Pedro tomar um
banho quente e vestir uma roupa seca,
conversaram o resto da noite. Pedro
agradeceu este gesto e, depois de ouvir a
história da vida de Martinho, ganhou
forças para voltar a ser ativo. Após este
encontro e durante uma semana, fez sol.
«Foi o Martinho que mandou o sol para
me alegrar», pensava Pedro.
Martinho,
devido à sua bondade, foi consagrado pela igreja como santo.
Madalena, 6ºJ, 2012





