A Carochinha reinventada
Um dia, estava a Carochinha a limpar a sua cozinha
e encontrou uma carta da Câmara Municipal a informar que tinha de pagar uma
multa por excesso de velocidade, na cidade. Então, abriu o portão e pôs-se à
janela a cantar:
-Quem quer, quem quer, pagar uma multinha que
encontrei a limpar a cozinha?
Ía um cão a passar que lhe diz:
-Não me admira que tenhas uma multa...Tens um
carrão!
Ofendida, a Carochinha ignora as palavras do
cão e volta a cantar:
-Quem quer, quem quer, pagar uma multinha que
encontrei a limpar a cozinha?
Passa o gato diz:
-Não posso que não tenho dinheiro!
Triste
e ainda com esperança, a Carochinha volta a cantar:
-Quem quer, quem quer, pagar uma multinha que
encontrei a limpar a cozinha?
-Eu pago!-disse um rato de mil façanhas:
aldrabão, pobre e ganancioso... Desta vez ele era o rato ladrão que por ali
passava e ouvira a cançoneta da Carochinha.
-A sério?-perguntou a Carochinha
-Sim, dá-me o teu cartão de crédito que eu
pago.
-Vai-te embora seu aldrabão, queres é ficar
com mais dinheiro-disse revoltada.
- E tu és igual, não queres gastar do teu
dinheirinho!
A Carochinha voltou à janela, mas desta vez
não se pôs a cantar mas sim a pensar na sua atitude. Pensou, pensou até que
pegou nas suas economias e foi pagar a multa.
Moral da estória: Devemos sempre assumir os
nossos erros e corrigi-los!
Francisco Rebelo, 6ºC
História ao jeito de Mª José Nogueira, escritora que visitou a escola em Março.
Sem comentários:
Enviar um comentário