quinta-feira, 8 de setembro de 2011

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Encontro com o Escritor Nuno Higino















Era grande a agitação com a preparação da vinda de um escritor e poeta à escola . Não era a primeira vez que a visita de um “ guardador de palavras” iria acontecer, mas todos os anos tal visita é sempre muito especial .
E, assim, no dia 23 de Março o escritor e poeta Nuno Higino encontrou-se com os alunos desta escola em duas sessões: a primeira com os alunos do 2º ciclo e a segunda com alunos do 3º ciclo, para lhes falar de si e responder a algumas perguntas sobre os livros intitulados “A Maçã Vermelha” e “Versos diversos”que tinham sido lidos nas aulas de Língua Portuguesa.
No final do encontro, alguns alunos leram poemas produzidos nas aulas e outros poemas da autoria do poeta.

 Viva a Leitura e viva também a Escrita!

SEMANA DA POESIA - 21 A 25 MARÇO

Foi num sentir poético que, no dia 21 de Março, os alunos da escola E.B.2,3 de S. Rosendo e, no dia 23 e 24, os alunos do pré-escolar e do 1º ciclo cantaram, declaram e dramatizaram poemas de poetas portugueses como Florbela Espanca, Fernando Pessoa, José Gomes Ferreira, Afonso Lopes Vieira e Miguel Torga. Se de lá da casa etérea eles puderam assistir, provavelmente terão ficado muito orgulhosos com a maneira como as suas palavras foram ditas e sentidas pelos declamadores, pois em todos se pôde ver os “astros a flamejar e as asas e as garras de condores.”



CASTING DE DECLAMADORES DE POESIA













Na escola EB.2,3.S.Rosendo,só se falava de poesia, poesia aqui, poesia ali. TODOS mas mesmo TODOS falavam de poesia.

Nos dias 28 de Fevereiro e 4 de Março, um casting de declamadores decorreu na nossa escola. Muitos autores ficaram com os seus nomes dentro da cabeça de crianças de todas as idades e tamanhos.

Foi um Casting engraçado pois vimos colegas a competir por um lugar ao sol na casa da poesia.

Dos 123 participantes, 33 foram seleccionados para dizer poesia durante a Semana em que celebramos esta arte.

João Manuel Fernandes, 5ºG

terça-feira, 10 de maio de 2011

AS PEDRAS QUE FALAM

Há muita gente que não sabe, que nem sequer imagina! Eu vou contar-vos um segredo. Por favor, não digam a ninguém, caso contrário ainda nos chamam tolinhos! E eu sei que posso confiar em vocês. Espero que entendam que o que vou dizer é cem por cento verdade. Aqui vai: as pedras falam! Não é o máximo? Falam de várias maneiras e de várias coisas. Falam para elas próprias, falam sozinhas, falam com as vizinhas… Às vezes até falam connosco, mas falam tão baixinho, que nós nem as ouvimos. E, se estivermos a olhar com muita atenção para elas, elas falam sem sequer falar! Falam através da sua constituição, da sua forma, falam com as suas marcas sobre o passado da Terra… E isto sem sequer abrir a boca! E como é que eu sei disto? Pois bem, eu estava sozinha a dar uma volta pelo meu quintal, a ouvir os sons que me rodeavam – a maior parte eram sons da natureza – quando ouvi uma voz muito fina que parecia sussurrar. Mas não estava. Era uma dúzia de pedras a gritar em plenos pulmões! Estavam a gemer, debaixo dos meus pés. Então, desloquei-os. Julguei estar a sonhar. Mas não. Era bem real. Estava bem acordada. Então pedi-lhes desculpa e começamos a falar. Tentei descobrir mais coisas sobre elas. Perguntei-lhes até se estava a sonhar. A resposta foi um pouco severa, mas cem por cento real. Disseram-me que era perfeitamente normal o que me estava a acontecer e que poucas pessoas as ouviam, porque, a maior parte das vezes, estavam tão distraídas com os seus pensamentos e sempre muito apressadas. Descobri também que as pedras também têm vida. Não é a vida como a conhecemos. É muito diferente. Elas respiram, falam, comem, ouvem, cheiram… Mas de maneiras tão diferentes da nossa que eu nem entendo como é possível. Elas também tacteiam enquanto jovens, mas depois, com as pisadelas que levam, perdem a sensibilidade nos minerais. E sabiam que as pedras morrem? Ah, pois é! Mas não pelos mesmos motivos do ser humano. Morrem devido às chuvas, à erosão, ao vento que separam os minerais das pedras e faz com que elas desapareçam.
Depois desta conversa com estes seres “esquisitérrimos”, a minha mãe chamou-me para almoçar. Disse adeus às pedras e lá fui eu. Durante o resto do dia não pensei noutra coisa.
No dia seguinte tinha aula de Ciências Naturais – eu ando no 7º ano – e, por coincidência, começamos a estudar os fósseis! Estes são restos mortais de seres vivos que ficaram preservados nas rochas, porque resistiram ao passar dos tempos.
À tardinha, quando cheguei da escola, fui falar com as minhas amigas pedras. Falei -lhes da minha aula de Ciências e elas confirmaram tudo o que fora lá dito! E ainda acrescentaram que através das rochas e dos fósseis se pode descobrir a idade de uma rocha, de um fóssil e há quanto tempo o ser vivo desse fóssil existiu ou existe! Explicaram-me também que os fósseis só se formam nas rochas sedimentares, que precisam de algumas condições para o fazerem e que existem vários processos de fossilização. Disseram também que elas, mesmo quando não falam, nos contam a história do passado da Terra, através dos fósseis.
E isto foi o que aconteceu para eu descobrir que as pedras falam.
Só tenho alguma pena que parte desta história não passe de pura imaginação…
Mas mesmo assim as pedras são magníficas! Contam-nos coisas tão maravilhosas sem sequer abrirem a boca!

Ana Isabel Santos, Nº3 7ºA

Hoje pensei em ti-Poema

Hoje ao pensar em ti,
Descobri que nos teus olhos
Estão todas as minhas
Esperanças

Nas tuas mãos,
Está a minha segurança

No teu abraço,
Está o meu equilíbrio

No teu beijo,
Está o meu conforto
No teu corpo,
Está o meu alimento para a vida.
O dia foi passando e fui
Descobrindo
Que em ti encontro tudo.

Ana Filipa 7º A

terça-feira, 3 de maio de 2011

VENCEDORES DOS POEMAS INSPIRADOS EM POEMAS DE NUNO HIGINO

1º PRÉMIO – Daniel Ferreira, 6ºB

2º PRÉMIO – Tiago Ribeiro, 5ºG
3º PRÉMIO – Inês Moreira, 6ºB


1º prémio - Daniel Ferreira, 6ºB
O JUIZ

Era uma vez um juiz
Que foi andar de comboio
E ficou sem o nariz.
No tribunal, uma perdiz
Pegou no giz
E desenhou-lhe outro nariz.
           Daniel Ferreira, 6º B


2º prémio - Tiago Ribeiro, 5ºG

As letras malcomportadas

Um dia as letras decidiram
Que se deviam apaixonar
E sem que alguém desse conta
Já estavam a namorar.

O A namorou com o O
E o O quis casar
E o A deu uma resposta
Que o deixou a imaginar.

Tiveram uma discussão
De tal maneira
Que levou à separação.

                    Tiago Ribeiro, 5ºG


3º prémio - Inês Moreira, 6ºB

A DANÇA DOS NÚMEROS

O número um
Dança com rum.
O número dois
Dança com uns bois.
O número três
Dança com a Inês.
O número quatro
Dança com um sapato.
O número cinco
Dança um trinco.
O número seis
Dança com os reis.
O número sete
Dança com um filete.
O número oito
Dança com o dezoito.
O número nove
Dança com um robe.
O número dez
Dança com três pés.

Inês Moreira, 6º B

VENCEDORES POEMAS INÉDITOS- Semana da cor e da poesia

1º CICLO
Turma do 1º ano da EB1 do Foral
Flávio Rodrigues, sala 1 da EB1 Conde S. Bento

5º ANO
1ºPRÉMIO -
2º PRÉMIO -
3º PRÉMIO -

6º ANO
1ºPRÉMIO – Inês Machado, 6ºB
2º PRÉMIO – Daniela Pinto, 6ºH
3º PRÉMIO – Constantino Coelho, 6ºB
                       Ana Rita Pacheco, 6ºF

9º ANO
1ºPRÉMIO – Cátia Sofia, 9ºD

AMAR

Amar é sem dúvida
Um turbilhão de sentimentos
Num dia é um mar de rosas,
Noutro um oceano de tormentos.

Mas que sentimento é este
Que apesar de existir,
É uma enorme incógnita
Que ninguém consegue definir?
Amor é como uma tempestade
Da qual todos tentam fugir
Mas a verdade
É que ninguém parece conseguir.

Cátia Sofia, 9º D


O meu cantinho

É um local mágico
Onde há silêncio
Livros de aventuras
De contos e de fadas.
Um dia, um livro sorriu-me

E disse-me com carinho:
-Vem cá, meu amor
Que eu dou-te miminho.
Logo senti alegria,
Acolhimento e vontade de viver.

Adoro esse meu cantinho.
Queres saber qual é?
Lê lá um livrinho
E logo o vais reconhecer.

           Inês Machado, 6º B

SE EU SOUBESSE…

Se eu soubesse…
O que é ser poeta…
Eu escreveria
Um poema.
Mas não sei ser poeta
Nem vou escrever um poema!

Se eu soubesse…
O que é ser poeta!

Se eu soubesse
Olhar…
Uma simples folha
E inspirar-me…

Se eu soubesse…
O que é rimar
Ter palavras terminadas em ar!

Se eu soubesse…
Olhar o mar…
Pensar…
Amar…

Se eu soubesse…
O que é ser poeta!

Se eu soubesse…
Escrever um poema!
Se eu soubesse…
Se eu soubesse…

                    Daniela Freitas Pinto, 6º H, nº 10

‘TOU FARTO

‘Tou farto.
‘Tou farto de ser acusado
Sem ter culpa de nada,
Farto de ser rejeitado
Farto de conversa fiada.
‘Tou farto das notícias na televisão
‘Tou farto de injustiça, guerra, fome,
Destruição
‘Tou farto de não ter ninguém

Para me amar.
Quem me dera que a guerra
Para sempre pudesse terminar
Amar é lindo,
Mas por mais que queira alguém,
Vou sentir-me sempre sozinh


                     Constantino Coelho 6º B


Estudo quando
Estudo quando brinco contigo,
Estudo quando me fazes pensar,
Estudo quando encontro um amigo,
Estudo quando consigo dar,
Estudo quando vejo alguém sorrir,
Estudo quando aprendo a ajudar,
Estudo quando sei que estás feliz,
Estudo quando me alegro a trabalhar,
Estudo quando me deito a sorrir
Estudo quando acordo a sonhar,
Estudo quando me indicam o caminho,
Estudo quando se cair me levantar
Estudo quando descubro na escola
Vontade de viver e amar.

Ana Rita Pacheco, Nº5, 6º F

sexta-feira, 29 de abril de 2011

POEMAS VENCEDORES DO CONCURSO «POEMAS COM COR»

1º CICLO

Turma 2º ano . EB 1 do Foral

5º ANO
1ºPRÉMIO - Sofia Bottcher, 5ºJ
2º PRÉMIO - Rui, 5ºG
3º PRÉMIO -Ana Raquel, 5ºG

6ºANO
1º PRÉMIO - Andreia Sofia, 6º D, nº3
2º PRÉMIO - Luís Marcelo Azevedo Dores, 6º D, nº 19
3º PRÉMIO - Liliana Moreira Torralvo, 6º I, nº 15
                       Margarida Gouveia 6º I, nº 17

7º ANO
1ºPRÉMIO - Ana Patrícia Gonçalves dos Santos, 7º C, nº 3
2º PRÉMIO - Sara Bessa, 7º B, nº 18
3º PRÉMIO - Pedro Costa, 7º C, nº 13
____________________________
5º ANO
1ºPRÉMIO - Sofia Bottcher, 5ºJ 
2º PRÉMIO - Rui, 5ºG
3º PRÉMIO -Ana Raquel, 5ºG

6º ano
1º PRÉMIO- Andreia Sofia, 6º D, nº3

O Verde
Cor de frescor
Plena natureza
Esperança, vigor
E pura beleza

Água límpida

Do oceano mais profundo
E o verde vivo
Dos teus olhos
O verde em que me perco
E me confundo

Cor da maçã
Fresca, fresquinha
Que se vende no mercado
Da aldeia vizinha
Cor de azeitona
Da erva do prado
Cor bela e serena
Cor do nosso agrado.

2º PRÉMIO-Luís Marcelo Azevedo Dores, 6º D, nº 19


MEU AMOR

Vermelho é cor do amor
Palpita, palpita
E por vezes tem calor.

Muitas vezes
Tenta escapar
Foge, esconde-se
Mas um anjo
Bondoso e bonito
Sempre o consegue apanhar.

Quando estou envergonhado
Fico vermelho,
Fujo,
Escondo-me num quelho.

Não quero ver ninguém
Tudo me aborrece
Se eu encontro alguém
Meu coração entristece.


Então,
Lembro-me do vermelho
Da cor do coração, da cor do batão,
Do verniz da minha mãe
E uma serenidade,
Uma calma

Acontece!!!

3º PRÉMIO - Liliana Moreira Torralvo, 6º I, nº 15
                        Margarida Gouveia 6º I, nº 17

VERMELHO

Vermelho é a minha cor favorita
Porque é uma cor bonita.
Faz-me lembrar uma rosa
Perfumada e cheirosa.
Faz-me lembrar a maçã
Tenra e saborosa.
Vermelho é cor intensa
Faz-me lembrar o amor,
Uma paixão imensa.

Liliana Moreira Torralvo, 6º I, nº 15



VERDE

O verde é
A cor das árvores
Tão frondosas e refrescantes
Que com o sol e a chuva ficam cintilantes.

Verde é
Cor dos teus olhos
Que brilham felizes
Transmitindo a todos
Alegria aos molhos.

Verde é
Um campo verdejante
De beleza sem fim
A esperança que não morre
Bem dentro de mim.

Margarida Gouveia 6º I, nº 17

7º ANO

1ºPRÉMIO - Ana Patrícia Gonçalves dos Santos, 7º C, nº 3
2º PRÉMIO - Sara Bessa, 7º B, nº 18
3º PRÉMIO - Pedro Costa, 7º C, nº 13

AMARELO

Amarelo é sol
Luz incandescente…
Há outros amarelos
No segredo
Dos poentes.
Amarelos são também
Os malmequeres selvagens
Que despertam
Com bondade
Nos campos
E nas belas imagens.
Amarelecidos ficam
Os livros nas estantes.
Cartas, trigo ao sol,
Vidas, rostos, corpos…
Exalam um perfume
Triste e intenso
Os lírios roxos
Que florescem.


Ana Patrícia Gonçalves dos Santos, 7º C, nº 3



Violeta

Se eu fosse uma cor
Violeta eu seria,
Para mim a mais bela
Cor cheia de alegria.


Tem tantas cores a cor,
O arco-íris celeste,
Violeta mais bela cor,
Cor repleta de alegria…


Violeta também é flor
Linda, cheia de explendor!
Para mim a mais perfeita…
…Simboliza paz e amor!

Sara Bessa, 7º B, nº 18



VERMELHO

Vermelho é a cor do meu sangue
E do meu coração.
É o que me faz viver
E acordar ao amanhecer.

Vermelho é a cor dos cravos
Que nos deram liberdade,
Vermelho simboliza
Quem ama de verdade!

Pedro Costa, 7º C, nº 13

Cartas Vencedoras do Concurso «Cartas para o PAI»

5º ANO
1º PRÉMIO

                     S. Miguel do Couto, 19 de Março de 2011



Olá Pai!

Apesar de estar todos os dias contigo, nem sempre tenho oportunidade de dizer tudo.
Tu, todos os dias me ajudas, dás-me carinho e amor, sempre que preciso de ajuda, tu tentas ajudar-me. Às vezes, és um bocado teimoso, como eu, mas quem sai aos seus não degenera.
És trabalhador e tentas que nós tenhamos tudo. Também gostas de brincar comigo e com a minha irmã, jogando jogos divertidos.

Gostava que tu tivesses mais tempo para mim, mas eu sei que não podes.

Beijinhos da tua querida filha
Madalena (5ºJ)


2º prémio

         Santo Tirso, 19 de Março de 2011

Querido Pai,
Quando leres esta carta, lembra-te de mim, eu estou com saudades.
Já não sei viver sem te ver um dia. Gosto de estar contigo, quando me ajudas nos trabalhos de casa e quando brincas comigo.
Tenho orgulho em ti. Espero que um dia voltes para mim.

Beijinhos da tua filha,
Ana Francisca (5ºJ)


3º prémio

Santo Tirso, 19 de Março de 2011
Querido Pai,

Tenho saudades tuas e os meus olhos enchem-se de alegria quando tu telefonas. Sei que foste para a Suíça para ganhar dinheiro para eu poder ir para a faculdade.
Só te queria dizer uma coisa, gosto muito de ti!
Quando te magoas, no teu trabalho, fico assustada. Soube que foste operado a uma unha e comecei logo a chorar, pois tenho medo de te perder!
 Beijinhos da tua filha,
Bianca (5ºJ)


6ºANO
Santo Tirso, 19 de Março de 2011

Querido Pai,
Nunca conheci uma pessoa como tu, carinhosa, que não me apetece perder-te.
Em vez desta carta pensei em dar-te um presente colorido, mas desta forma, consigo dizer melhor o que penso sobre ti.
Antes de eu nascer, tu pensaste "Será que quando nascer me vai dar orgulho? Será que vai ser alguém na vida?". Espero que não te tenha desiludido nem nunca te vá desiludir, pelo menos faço por isso.
Adoro-te e sempre te adorei. Nunca te hei-de esquecer54. Vais ficar no meu coração.

Tua Filha,
Cátia

                                                                                    Cátia Carneiro, 6ºJ, nº9



Santo Tirso, 19 de Março de 2011
Querido pai,
Desde que te perdi tentei seguir em frente, mas acredita que não foi fácil.
Foram os bons momentos e grandes aventuras que vivemos juntos que me deram força para não desistir.
O teu exemplo deu-me força para conseguir enfrentar a vida que vivo alegremente em homenagem a ti.
Nunca esquecerei o pai que foste, és e serás.
És o Melhor Pai do Mundo!
Sempre te amarei!

Saudades,
Soraia

                                                                      Soraia Sofia, 6ºJ, nº23



7ºANO

Rebordões, 4 de Janeiro de 2011

Querido Pai,
Há quanto tempo nao te vejo! Já fez sete anos que partiste para Angola; tenho imensas saudades tuas!!
Os momentos que passamos juntos, quando brincávamos às bonecas, quando passeávamos no parque, quando me empurravas no baloiço, nunca os esqueci.
Apesar de ter passado seis Natais sem ti, continuo a comprar-te um presente e a pô-lo debaixo da árvore e assim faço de conta que estás comigo.
A mãe sofreu muito quando foste, mas agora já se habituou.
Tenho as coisas que fazia para ti na escola todas guardadas, para um dia, quando regressares, eu tas entregar.
Espero que continue a ser a tua menina, de cabelos loiros e olhos castanhos. Ainda continuo a mesma e Rebordões também; ainda é uma vila.
Todos os dias espero ansiosamente pelo teu regresso.
Adoro-te e sempre te adorarei,
Um beijo,
Francisca
Ana Francisca, 7º A, nº2


Bairro, 16 de Fevereiro de 2011

Olá Pai,

Nem sei como me lembrei de te escrever, mas gostava de saber como vais, e principalmente, se tens mais filhos.
Gostava muito que lesses esta carta, mas, infelizmente, sei que isto não vai acontecer.
Queres saber como estou?
Tenho 12 anos, ando no 7º ano, na Escola E.B.2,3 de S. Rosendo, em Santo Tirso e sou uma boa aluna. Ainda moro na mesma casa, em Bairro. Lembras-te da minha mãe?
Não sei se te interessa, mas escrevi esta carta com uma mágoa muito grande no coração. Sempre que chega ao teu dia, ando triste, pois, enquanto os meus colegas preparam surpresas para os seus pais, eu...
Por que razão que nunca me quiseste conhecer, nem me procuraste? Por favor, preciso de respostas!
O meu coração clama pelo teu, neste dia que é o teu...pai...
Até breve,
a tua filha,
Beatriz Filipa

Ana Isabel dos Santos, 7º A


Monte do Olimpo, 19 de Março de 2011

Pai,
Vais achar estranha esta carta, e, provável mente, ainda estás incrédulo, pois já não estou perto de ti.
Tudo começou quando decidi realizai-a minha viagem ã Amazónia que tu permitiste. Gostava muito de ter regressado desta aventura, para te mostrar a beleza que estas paragens têm e, claro, para estar ainda perto de ti.
Vou-te contar a história que me levou ao local onde me encontro e que me afastou de ti.
Então aqui vai...
Eu cheguei à Amazónia e quis logo estar perto dos animais (conheces muito bem o amor que eu tenho por eles); mesmo dos perigosos. E a verdade é que o fiz. No momento em que me tentei aproximar, os animais não fugiram, não atacaram, simplesmente portaram-se como se fossem animais domésticos.
Foi assim durante algum tempo, mas depois chegaram uns Homens que começaram a destruir tudo o que aparecia à frente: árvores, animais...
Eu não podia permitir que aquilo acontecesse. Foi então que tomei uma atitude e pedi-lhes para não destruírem a floresta, mas não resultou. Ainda me disseram para eu sair do caminho deles, pois, caso contrário, arrepender-me-ia. Mas eu não arredei pé e, por isso, quando eles estavam prestes a matar a Storm, a pantera que me acompanhava para onde quer que fosse, meti-me ã frente . No momento em que eles puxaram o gatilho, eu transformei-me na deusa da Natureza. Daí estar no Olimpo...
Eu estou muito feliz, pai, por isso não estejas triste, pois todos os dias comunico contigo. Quando ouvires os gorjeios dos pássaros, o sussurrar dos ventos, o marulhar do mar, sou eu que quero dizer que gosto muito
de ti.
Por isso, lembra-te de proteger sempre a Natureza.

A tua filha,
Ísis
                                                                         Cíntia Cunha, 7º A

terça-feira, 19 de abril de 2011

POEMAS COM COR- Semana da cor e da poesia- Março 2011

PRETO



Preto de domingo
Preto do “terminar”
Preto de um cego
Que não vê a semana a acabar.
Preto dos funerais
Preto do morrer
Preto da tristeza
Que nunca quero ter.


Constantino Coelho, 6º B






VERMELHO


Sábado vermelho
Sábado de morte
Vermelho horrível
Vermelho sem sorte.
Vermelho, não
Vermelho é do sangue,
Sangue que no chão ficou
De um assassino
Que tanta gente matou.




   Constantino Coelho, 6º B





Gota de sangue
Hoje é sexta-feira.
Magoei-me no pé
E uma gota de sangue
Caiu aqui mesmo,
Em cima de outro pé.
A gota eu limpei
E sem ela fiquei.


        Filipa Soares, 6ºB




Vermelho do sangue
Vermelho do morango
Cor tão bela e assustadora
Quinta-feira deslumbrante






Violeta


Cor bonita


Cor de flor.
Hoje é sábado,
Arco-íris no céu,
Mimos em louvor.


AMARELO


O amarelo é calor
Luz e descontracção
É a cor da abundância
A cor do céu no Verão.

O amarelo é cor do ouro
É o símbolo da riqueza
Ai o que eu tenho sonhado
Ter este dinheiro na mesa

Mário Neto, nº18, 6º F

AZUL

Azul é cor do céu
Da água e do pensamento
Dourado lembra a riqueza
O preto é o meu tormento.

Ana Martins, nº3, 6º F

Azul é cor do céu
Azul é cor do mar
Azul é o meu pensamento
E um sonho ao deitar.

       Ana Pacheco, nº5, 6º F

O azul é cor do mar
E também a cor do céu
Onde passam aviões
De se lhe tirar o chapéu.

          Mário Neto, nº18, 6º F


O azul é a cor do céu,
Do sonho e do espírito.
O azul não se esquece
Porque esta a nossa volta.

     Joana Oliveira, nº14, 6º F

O azul não é só um
O azul escuro, o azul claro,
O azul marinho...
O azul é a cor do mar
É também uma cor romântica
O azul traz tranquilidade
E frescura.

         Joana Oliveira, nº14, 6º F

Azul é a cor do mar
E também é a cor do céu
Traz sonho e lealdade
Toda a gente pensa nela
Porque lhe traz felicidade.

             Maria Inês, nº17, 6º F

O azul do céu
O azul do mar
E o meu sonho
Está quase acabar.

        Bárbara Oliveira, nº7, 6º F



Laranja

Laranja é cor quente
Transmite o calor
Que na pele se sente
Quando se sente o amor

         Mário Neto, nº18, 6º F

Laranja é cor de fruto
Fresco, doce e sumarento
Que nos faz sonhar com tudo
Sorrisos e cabelo ao vento.

         Pedro Martins, nº19, 6º F

Laranja é cor quente
Transmite o calor
Que na pele se sente
Quando se sente o amor

       Mário Neto, nº18, 6º F


Laranja é cor de fruto
Fresco, doce e sumarento
Que nos faz sonhar com tudo
Sorrisos e cabelo ao vento.

        Pedro Martins, nº19, 6º F

Verde

Todos os homens pensam
Que o verde é cor da aliança
Mas na verdade o que querem
É que traga muita esperança.

    Andreia Moreira, nº6, 6º F

O verde é cor da alma
Da juventude e do frescor
O verde traz-me a calma
Enche-me de alegria e calor.

        Mário Neto, nº18, 6º F

Verde é a esperança
E anseio pelo teu regresso
Espero há tanto por ti
Que à noite nem adormeço.

        Pedro Martins, nº19, 6ºF


Verde é cor dos campos
Traz consigo a esperança
Para tudo tem cura
Mesmo que a vida seja
Tão triste e tão escura

       Maria Inês, nº17, 6º F

O verde
Traz o calor,
Frescura
E o amor.

Bárbara Oliveira, nº7, 6º F

Concurso de poemas - Semana da POESIA - Março 2011

Estudo quando
Estudo quando brinco contigo,
Estudo quando me fazes pensar,
Estudo quando encontro um amigo,
Estudo quando consigo dar,
Estudo quando vejo alguém sorrir,
Estudo quando aprendo a ajudar,
Estudo quando sei que estás feliz,
Estudo quando me alegro a trabalhar,
Estudo quando me deito a sorrir
Estudo quando acordo a sonhar,
Estudo quando me indicam o caminho,
Estudo quando se cair me levantar
Estudo quando descubro na escola
Vontade de viver e amar.

Ana Rita Pacheco,Nº5, 6º F


Recordar

Ainda não sabias ler
Escrever ou contar
E já encantavas o mundo
E até me fazias sonhar.
Aventuras e histórias
Ou contos de encantar
Guardei tudo no coração
Para de ti me recordar

Ana Pacheco, nº5, 6º F


Bouquet de cores

Dourado é ouro
Rosa é beleza
Castanho é a terra
Roxo a tristeza
O preto é luto
O branco é paz
cinzento é moleza
O amarelo tanto faz

          Ana Martins, nº3, 6º F


Bouquet de cores

Preto é solidão
Uma vida escura e só
Uma infeliz canção
Triste de fazer dó.


Castanho é cor da terra
E do homem responsável
É cor da vida simples
É cor da criança amável.


Rosa é cor do jardim
Que simboliza beleza
É bonita, é delicada
É encanto é beleza.

         Ana Pacheco, nº5, 6º F

Bouquet de cores

O preto é cor da promessa
De alguém que nos deixou
Na vida tudo começa
Na morte tudo acabou.


O rosa é cor tão fofa
E o amor é cor incerta
Tenho a esperança de um dia
Fazer a escolha certa

              Andreia Moreira, nº6, 6º F

Bouquet de cores
O preto é a cor do luto,
O Castanho é a cor da terra,
O azul é a cor do céu.
O verde é a cor da serra


Branco é paz,
Vermelho é vigor,
Cinzento indica o medo
O rosa é amor

            Ana Catarina nº 1 6º F

Tinha, tive e tenho
Um amigo para brincar.
É um cão bem fofinho
Com os olhos a brilhar.
Cor de ouro – que bonitinho!
Na casota nem pensa estar
E quando o obrigo
Passa o tempo a ladrar.

Inês Machado, 6º B



Minha querida mãezinha
Por que estás com essa carinha?
Minha flor murchou
E o meu coração voou.
Não te preocupes, minha mãezinha,
Vou já buscar uma varinha.


Minha linda menina
Não te preocupes com a varinha
Meu coração já voltou
Mas a dor não passou.
Vou buscar um penso para sarar
E um beijinho te vou dar.

    Inês Machado, 6º B


EU ‘TOU FARTO


‘Tou farto.
‘Tou farto de ser acusado
sem ter culpa de nada,
Farto de ser rejeitado
Farto de conversa fiada.
‘Tou farto das notícias na televisão
‘Tou farto de injustiça, guerra, fome, destruição.
‘Tou farto de não ter ninguém
para me amar.
Quem me dera que a guerra
para sempre pudesse terminar!
Amar é lindo,
mas por mais que queira alguém,
vou-me sentir sempre sozinho.


POEMAS SOBRE UM LUGAR ESPECIAL NA ESCOLA

O CANTINHO ESPECIAL

Aqui, ali, acolá
Todos são lugares,
mas há sempre
um cantinho especial
onde nos havemos
de sentar.


Em frente às árvores,
em frente às pedras,
à beira do sol,
esse é o meu
cantinho especial.
Como bebo, bebo, penso,
lá tudo acontece.


Olho para as nuvens
e a minha alma
sobe até elas.


No chão há tristeza,
no tecto alegria
dos lados, brincadeira
e no meio
o brilho de uma palmeira.

     Bárbara Machado, 6º B


O MEU CANTINHO

É um local mágico
Onde há silêncio
Livros de aventuras
De contos e de fadas.


Um dia, um livro sorriu-me
e disse-me, com carinho:
- Vem cá, meu amor,
Que eu dou-te miminho.


Logo senti alegria,
Acolhimento e vontade de viver.


Adoro esse meu cantinho.
Queres saber qual é?
Lê lá um livrinho
E logo o vais reconhecer.

     Inês Machado, 6º B


No laranja 1, comecei a namorar
Com a linda Daniela.
Que lindo o seu olhar!
Num dia lindo


Encontrei uma princesa
Com os seus olhos de ouro
A brilharem para mim.
O laranja 1 é um lugar especial
Porque iluminou a nossa alma
Para o nosso amor funcionar.

       Marcos Braga, 6º B

Poemas inspirados na obra VERSOS DIVERSOS do autor Nuno Higino

POEMA VENCEDOR DO CONCURSO DE POESIA - Março 2011

Tenho cinco anos

Vivo no fundo do mar
Sou laranja, verde e anil.
Olha que sorte a minha:
Foram-me logo calhar
As melhores cores entre mil.


Ana Ribeiro, 6º B




Eu comprei uma perdiz
Que não gosta do seu nariz.
Parece o Mestre de Avis
Mas quer ser imperatriz.
A lua tem asas
E olhos as casas.
Olha a lua a voar
E as casas a olhar.
Hoje à noite, no mar
Quero ver o luar.

Hoje visitamos o mundo
Ai! Que medo profundo!

Bruno Sousa, 6º B



A DANÇA DOS NÚMEROS

O número um
Dança com rum.
O número dois
Dança com uns bois.
O número três
Dança com a Inês.
O número quatro
Dança com um sapato.
O número cinco
Dança um trinco.
O número seis
Dança com os reis.
O número sete
Dança com um filete.
O número oito
Dança com o dezoito.
O número nove
Dança com um robe.
O número dez
Dança com três pés.

Inês Moreira, 6º B


ESTRELAS DIFERENTES

Uma estrela amarela
De seguida uma vermelha,
Depois uma verde
E olha aquela!
No céu todos falam
Dos seus cantores.
No céu todos choram
Pelos seus amores.
Cá de cima vêem tudo
São os nossos anjos da guarda.
Protegem-nos do mundo
E acordam-nos de madrugada.

Bárbara Machado, 6º B



O JUIZ

Era uma vez um juiz
Que foi andar de comboio
E ficou sem o nariz.
No tribunal, uma perdiz
Pegou no giz
E desenhou-lhe outro nariz.

Daniel Ferreira, 6º B



O POLVO FELIZ

Do polvo vou falar
Sem o envergonhar
Com as suas oito patas
Para caminhar.
Com os seus amigos
Vai passear
Numa bela noite
À beira mar.
A sua amiga concha
Não sabe o que pensar
Se ele a vai comer
Ou a vai abraçar.
Com tanta alegria
Vive no seu habitat.
Quando for capturado
Só irá pensar
Como foi bom passar
A sua vida no mar.

Maria Silva, 6º B


Na biblioteca, posso-me divertir

Ver filmes de comédia e de amor.

Com eles posso chorar e rir.

Que pena não haver filmes de terror!

Constantino Coelho, 6º B



As letras malcomportadas

Um dia as letras decidiram
Que se deviam apaixonar
E sem que alguém desse conta
Já estavam a namorar.

O A namorou com o O
E o O quis casar
E o A deu uma resposta
Que o deixou a imaginar.

Tiveram uma discussão
De tal maneira
Que levou à separação.

Tiago Ribeiro, 5ºG

As letras malcomportadas


Um dia as letras falaram
Que de sexo deviam mudar
E decidiram
Ir passear.

Olhem só esta confusão
Com as letras a dançar
Só vêem televisão
Porque não querem trabalhar.

Juliana e Ana Isabel , 5ºG

Sr jornalista

Era uma vez um senhor
Chamado jornalista
Riscava números, letras
E coisas à toa, tretas.

Com tanta tristeza o fazia
Que algumas pediam vida
E ficavam no caderno
Com a asa caída.

O 4 adorava o teatro,
O e comia muito puré,
O i ficava sozinho, ali,
O s não gostava do chefe.

Agora imagine lá
Como vai o senhor Figo
Fazer um artigo!

Deibson, 5ºG

As letras masculinas

Um dia as letras acharam
Que um amor deviam procurar.
Sem ninguém perceber
Já estavam a namorar.
De um dia para o outro,
Pensaram casar.

Augusto, 5ºG


 Sr. jornalista
Era uma vez um senhor
Chamado jornalista
As palavras chocantes
Apagava da sua lista.

Com tanta energia
Passava a vida a riscar
Mesmo quando não sabia
Onde havia de as deitar.

A guerra foi amarrar,
À morte ele disse stop,
O João enterrou o caixão,
O ladrão prendeu a prisão,
A feiosa da violência
Perdeu a paciência,
E o chantagista foi ao ginecologista.
                          João Manuel e Raquel, 5ºG

A Magia das Letras

Era uma vez uma senhora
Que era professora
História contava
Os alunos ensinava.

A professora aos alunos
Muito trabalho dava
Às vezes brincava
Com os trabalhos de casa.

A Inês falava Inglês.
O João era um grande brincalhão
O António era um demónio
O André cheira a chulé
A Viviana falava com a Ana
A Isabel chorava o anel
O Rafael comia papel
A Bianca sentava-se na banca
O Hugo comia na aula um sugo
O Daniel adora mel
A Luísa pensava na Galiza.

Isabel, Madalena, Juliana, Sofia,5ºJ



As letras mal comportadas

Um dia as letras acharam
que é bom variar por variar
e sem que alguém desse conta
outra letra foram procurar.

O C procurou o S
De tal maneira que agora
Cinto com sinto
Dá muita confusão.

Com trocas e baldrocas
O A procurou o H
e ninguém sabe
se o há voltará.

Bianca, Francisca, Albano, 5ºJ


O gatinho da Isabel


O gatinho da Isabel
Come o seu farnel
Enquanto brinca com o cordel.
O gatinho da Isabel
Foi a casa da Raquel
E roubou-lhe um pastel.

O gatinho da Isabel
Fez um barquinho de papel
E conheceu o Daniel.

O gatinho da Isabel
Encontrou o gel
Na prateleira do mel!

Sofia, Juliana, Isabel, Madalena, 5ºJ

Um comboio sem motor

Ele tinha uma dor
Foi ao doutor
Cheio de calor.

Comprou ao produtor
Um remédio, que fedor!

Os meninos sem dor
Os alunos sem professor
O professor sem director.

Mariana, Sofia Carneiro, Hugo e André Neto, 5ºJ

A água

O que é a água


É uma coisa muito estranha.

Não tem sabor,

Não tem forma e pode ter muitas formas,

É transparente, mas não é vidro.

Gostamos dela, mas podemos morrer afogados nela.

Não tem cor, mas gostamos de a pintar de azul.

Não é fogo, mas pode queimar-nos.

É um líquido, mas também pode ser um gás e um sólido.

Não tem vida, mas não há vida sem ela.

Gonçalo, 5ºJ

terça-feira, 1 de março de 2011

Quem me dera ser...

Quem me dera ser uma flor,

uma flor que todos pudessem admirar.

Quando passassem por mim

iriam sentir um cheirinho no ar.

Quando quisessem,

poder-me-iam colher

para as suas casas perfumar.

Numa jarra,

com água me meteriam

para eu não murchar.

Umas lindas pétalas

cor-de-rosa e brancas teria,

para às suas casas dar

cor e alegria.

Inês,nº11, 5ºG

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

O MEU AMIGO

Ana Margarida

Filha de Sandra e Jaime
Adora cães
Tem medo de gatos
Quer ter um cão mas não pode
Vive feliz
Apesar de não ter o cão.
… Sousa.



Francisca
Filha de Rosa e Olegário

Vaidosa, bonita, esperta e educada
Gosta de modelos
Quer ser modelista
Grita quando vê cobras ou aranhas
...Figueiredo

             
André

Filho de Jaquelina
Adora gelados e andar de bicicleta
Tem medo de terramotos.
Quer um Mercedes e muitos amigos
Vive na esperança
… Mota

                               André, 5ºJ


Gonçalo

Filho de Emília e de Anacleto
Adora estudar, correr e jogar PSP
Tem medo de escorpiões, cobras e morcegos
Quer um carro, uma namorada e uma casa
Vive com sonhos
… Viana!

                        João Pedro Oliveira Teixeira


Pedro
Amigo de António
Gosta do computador, futebol e brincar.
Tem medo de tubarões, cobras e crocodilos.
Quer levar a vida a brincar
Vive no seu mundo de criança.

                                    António, 5ºJ

Bianca
Filha de Moisés e Patrícia
É bonita, vaidosa, esperta, amiga
Adora bebés
Quer ser actriz
Grita quando vê cobras ou aranhas

                                            Francisca, 5ºJ

Um postal vale mil ideias

As inscrições e a apresentação dos trabalhos decorrem entre 14 e 18 de Março de 2011.
1. DESTINATÁRIOS
O Concurso dirige-se aos/às alunos/as dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico e do Ensino Secundário.
3. ACTIVIDADE
3.1. Os alunos, inspirados num livro que tenham lido e de que tenha despertado interesse, devem escrever um Postal dirigido a um dos seguintes destinatários:
- o autor (escritor);
- o ilustrador;
- uma das personagem do livro.
3.2. Considerando as características de uma mensagem escrita num postal, o texto tem que ser curto, sendo fundamental que se inclua o máximo de informação no mínimo de palavras. Tratando-se de um postal ilustrado, pretende-se que se experimentem diversos meios expressivos, sendo a mensagem escrita interpretada e representada mobilizando-se, para tal, elementos da comunicação visual.

2. PARTICIPAÇÃO / INSCRIÇÃO

2.1. A participação neste concurso carece de inscrição, que deverá ser realizada pelos docentes, através do preenchimento de um formulário disponível para o efeito no Sistema de Informação do Plano Nacional de Leitura
(http://sipnl.planonacionaldeleitura.gov.pt/login.jsp).
2.2. A inscrição é feita por agrupamento ou por escola não agrupada.
2.3. O acesso ao formulário de inscrição far-se-á inserindo o código PNL e respectiva palavra-chave atribuídos a cada agrupamento ou escola não agrupada.
2.4. Todos os campos devem ser devidamente preenchidos, com os nomes completos dos/as alunos/as e do/a docente responsável pela inscrição.
2.5. As inscrições e a apresentação dos trabalhos decorrem entre 14 e 18 de Março de 2011.
2.6. Quando a inscrição é levada a cabo com êxito, é enviada ao remetente uma mensagem electrónica de validação.

4. PROCEDIMENTOS
4.1. A inscrição é da responsabilidade dos/as docentes sendo estes que devem proceder ao registo individual de cada concorrente (aluno/a) através do registo online, no SIPNL (http://sipnl.planonacionaldeleitura.gov.pt/login.jsp)
4.2. A direcção do agrupamento de escolas ou da escola não agrupada deverá assegurar junto dos(as) respectivos/as Encarregado(a) de Educação dos(as) a autorização para a participação dos/as educandos/as.
4.3. Caso o registo individual do aluno não se encontre devidamente validado pelo(a) seu/sua encarregado(a) de educação (cláusula 5.2.), os trabalhos apresentados a concurso ficarão automaticamente desclassificados.
4.4. Cada concorrente poderá apresentar apenas um trabalho e cada escola não agrupada/agrupamento poderá apresentar até ao máximo de 3 trabalhos, sendo apenas 1 por cada ciclo/nível de ensino (um postal pelo 2º ciclo, um postal pelo 3º ciclo, um postal pelo ensino secundário).
4.4.1. A inclusão de texto escrito é obrigatória não podendo este ultrapassar os 700 caracteres (excluindo
espaços), podendo o autor fazer as suas próprias opções relativamente às outras características
como formato, tipo, cor, localização, etc.
4.4.2. O postal a apresentar não tem que seguir o modelo de um postal tradicional, pelo que:
- as dimensões e o formato do postal são livres;
- a indicação do remete e/ou do destinatário não têm que constar em locais predefinidos;
- não é obrigatório que tenha frente e verso.
4.5. Os trabalhos em concurso são apresentados através do formulário disponível no SIPNL (http://sipnl.planonacionaldeleitura.gov.pt/login.jsp) em conjugação com o envio, para o endereço electrónico – umpostalvalemilideias@gmail.com, de uma mensagem, por cada postal ilustrado apresentado a concurso, onde se identificam trabalho/aluno/ciclo/nível/escola/agrupamento e se associa um único ficheiro de
imagem (JPEG, TIFF, BMP, PNG ou, caso prefiram, em PDF) com o trabalho proposto.
4.6. Relativamente à elaboração do postal, ficam ao critério do autor todas especificações não mencionadas neste regulamento.
4.7. Não serão considerados os trabalhos apresentados depois do prazo limite - 18 de Março de 2011.
4.8. Os trabalhos vencedores serão publicados no portal do PNL.
5. AVALIAÇÃO DOS TRABALHOS
5.1. O Júri responsável pela avaliação dos trabalhos será constituído por número impar de elementos e incluirá especialistas na área da literatura e da língua portuguesa e na área da expressão plástica.
5.2. Os critérios de avaliação e apreciação dos trabalhos serão os seguintes:
- correcção da escrita;
- capacidade de síntese (transmitir o máximo de informação com o mínimo de palavras);
- adequação, tamanho e riqueza de ideias da mensagem escrita;
- correlação da mensagem escrita com a sua representação plástica;
- oportunidade e adequação da mensagem escrita relativamente ao livro a que se refere, bem como ao contexto e às normas do concurso;
- adequação dos elementos utilizados para a comunicação visual e qualidade do resultado final em termos plásticos;
- criatividade;
- qualidade global do postal apresentado a concurso.
5.3. Será seleccionado um trabalho por cada um dos níveis de ensino.
5.4. Da avaliação final resultarão três trabalhos vencedores.
6. PRÉMIOS
6.1. Na sequência da avaliação dos trabalhos e respectiva selecção, serão atribuídos prémios quer aos alunos autores dos mesmos, quer às respectivas escolas:
Prémio Escolas – apoio para a aquisição de títulos
Prémio Aluno(a) – equipamento electrónico
6.2. Caso o participante seja premiado e venha a recusar o prémio, o mesmo será atribuído sucessivamente ao participante seguinte melhor posicionado na selecção.
6.3. A recusa de aceitação do prémio pelos premiados, por qualquer motivo, desonera o PNL das suas obrigações decorrentes do presente Regulamento junto dos participantes vencedores, nomeadamente alunos/as, docentes e escolas.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

obra:A mais louca corrida do mundo!

Olá, Gerónimo Stilton,
Eu sou o Albano Henrique. Estou-te a escrever esta carta para te dizer que adoro os livros que escreves e as tuas histórias são mesmo hilariantes, fazem-me-rir às gargalhadas.
Se não for pedir muito, gostaria de te pedir um favor, nunca deixes de produzir e inventar estas histórias, pois tens aqui um apaixonado por elas e um grande admirador teu que sempre há-de ler os teus livros e rir muito com as tuas aventuras.

Um grande abraço do teu admirador Albano Henrique, 5ºJ

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

O grande segredo do Conde

Olá Gerónimo Stilton,

Já li histórias tuas, são histórias divertidas e estranhas, parecem verdadeiras e também fazem rir.

A que gostei mais foi « Tudo por causa de um café com natas», foi uma história muito boa.

Parabéns, Gerónimo Stilton.

Ana Francisca, 5ºJ

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

O homem que não queria sonhar

Autor: Álvaro Magalhães

Livro: O homem que não queria sonhar
Editora: Asa

Este livro conta a história de um senhor que não queria sonhar. Um dia, ele sonhou com uma carruagem e quando acordou no dia seguinte teve uma. Outro dia, sonhou que ia morrer e como sabia que podia morrer, não quis acordar, pois se o fizesse, morreria e então nunca mais acordou e ficou prisioneiro do seu sonho.

Ana Catarina, 5ºG

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

UMA LIÇÃO DE NATAL

Era uma vez um rapaz chamado Henrique que, como prenda de natal, queria um avião telecomandado que vira numa loja de brinquedos, mas os pais não lho davam porque ele tinha tido más notas.

Henrique andava triste e desanimado, pois sempre sonhara ter um avião como aquele.

O Natal aproximava-se e o rapaz não desistindo da ideia de obter o tão desejado presente, pôs em prática uma ideia que lhe surgira de repente. Decidira ajudar os avós que tinham uma quinta em Monte Córdova e que estavam a precisar de ajuda nas lides do campo.

Há dias, numa ida à quinta, tinha ouvido os avós a dizer que precisavam de alguém para cuidar dos animais e que pagavam muito bem por aquele serviço.

Henrique ficou entusiasmado com a ideia e resolveu conversar com os pais para os convencer a deixá-lo passar as férias de natal na quinta dos avós. Não ia ser difícil convencê-los, uma vez que os pais estavam a trabalhar e ele passava muito tempo sozinho.

Tal como previra, os pais concordaram.

No dia seguinte, fez as malas e foi ter com os avós. Quando chegou à quinta, perguntou-lhes se continuavam a precisar de alguém para cuidar dos animais. Os avós responderam que sim, mas acharam a pergunta estranha.

Henrique esclareceu-os:

- Eu queria um avião telecomandado, mas como tirei más notas na escola, os meus pais não mo dão. Quero trabalhar, para ver se ganho dinheiro para o comprar.

Os avós compreenderam a atitude do neto e resolveram ajudá-lo.

No primeiro dia de trabalho, tudo lhe pareceu difícil, mas com o tempo habituou-se. No entanto, como não deixava de ser um trabalho cansativo, no fim do almoço, sabia-lhe bem dormitar um bocadinho, coberto com a manta quentinha da avó, debaixo da maior árvore da quinta. Foi numa dessas sestas que lhe aconteceu algo extraordinário. Estava deitado debaixo da árvore, quando viu por cima da sua cabeça, no tronco, uma porta mágica que o transportou para um mundo fantástico. Em cada virar da esquina havia ilusionistas, trapezistas, equilibristas e palhaços.

Meteu-se à conversa com um palhaço, junto à estrada “Sentido Único do Peão”.

-Olá! - Disse-lhe o Palhaço Divertimento, apertando o seu nariz vermelho.

-Olá! - Respondeu Henrique a medo.

- Como vieste aqui parar? – Questionou o Palhaço.

-Nem eu sei muito bem – respondeu o menino ainda incrédulo - só me lembro de adormecer e depois descobrir uma porta mágica no tronco da árvore, entrar e vir ter aqui. Mas o que é isto?

- “Isto”, como tu lhe chamas é o Mundo dos Desejos e aqui, neste mundo, existe uma árvore capaz de concretizar todo e qualquer desejo – explicou o Palhaço.

- Isso é maravilhoso! Eu ando a trabalhar para comprar um avião telecomandado, pois sei que, no dia de natal, ele não vai cair do céu, embora voe.

- A trabalhar? Questionou o Palhaço.

- Sim – respondeu Henrique – os meus pais não mo dão, porque eu tirei más notas na escola. Também, os meus professores andam impossíveis, ele é os Tempos e Modos Verbais; ele é as Equações; ele é a Revolução Francesa… Não há quem aguente. De qualquer maneira, se tu dizes que existe essa tal árvore, tudo se torna mais fácil. Podes indicar-me onde é que a posso encontrar?

- Claro que sim - afirmou o Palhaço.

Henrique seguiu à risca as indicações do Palhaço, até que chegou a um cruzamento e o caminho dividiu-se: para a esquerda vermelho, para a direita verde.

Henrique ao deparar – se com aquela situação ficou uns minutos a relembrar as indicações que o palhaço lhe dera, mas não se recordava de ele lhe ter falado daquela encruzilhada. Esteve ali vários minutos a olhar os dois caminhos, mas nada lhe ocorria, até que de súbito apareceram dois duendes: um vermelho vindo do caminho vermelho e um verde vindo do caminho verde. Henrique foi ao seu encontro.

- Olá! Chamo-me Henrique. Podem-me ajudar a escolher o caminho certo?

- Qualquer caminho que tomes realizará os teus desejos – disseram os duendes em uníssono.

Henrique ficou ainda mais baralhado e questionou:

- Então porquê dois caminhos?

- Se escolheres o meu, depois de chegares à árvore e pedires o teu desejo, voltas para o mundo dos humanos. Disse o duende verde.

- Por outro lado, se escolheres o meu, após pedires o desejo, não voltas para o mundo de onde vieste e ficas cá. Disse o duende vermelho.

- Então é só escolher? Assim é fácil, vou pelo caminho vermelho, detesto a escola e os meus pais só discutem comigo.

- Vem então comigo, meu amigo Henrique. Disse o duende vermelho.

Henrique seguiu o duende pelo caminho vermelho, contente com a decisão que tomara. Nunca mais tinha de voltar para o aborrecimento do dia-a-dia humano e podia ter tudo o que desejava.

Nos primeiros quilómetros de caminho tudo era belo e harmonioso e, claro, como não podia deixar de ser, tudo vermelho, desde os frutos às folhas, das pedras às flores, até o céu e o sol eram vermelhos.

Já estavam a caminhar há bastante tempo, quando decidiu perguntar:

- Ainda é muito longe?

- Estamos já a chegar.

E uns metros mais à frente, avistaram um enorme portão vermelho que dava acesso a uma mansão enorme, também ela vermelha. Henrique foi convidado pelo duende a entrar, mas lá dentro, para seu espanto, tudo era sombrio e frio. Viam-se vários miúdos que deviam ter a mesma idade que a sua, mas ao contrário dele, estavam tristes, chorosos, sem brilho nos olhos.

O duende, ao ver que Henrique estava a aperceber-se de toda aquela tristeza, sem perder tempo, encaminhou-o até à árvore dos desejos.

- Vá, é a tua oportunidade, pede o que quiseres. Disse o duende de forma sedutora.

- Eu desejo ter um avião telecomandado!

E de uma forma mágica, nas suas mãos, apareceu o tão desejado avião.

Henrique começou a apreciá-lo, mas o duende agarrou nele e no seu avião e deu-lhe para a mão um pano e um balde.

- Vais limpar o chão, quando acabares, limpas os vidros e depois disso limpas o pátio.

- E o meu avião? Perguntou intrigado.

- Já tens o que querias. Nunca te disse que irias poder brincar com ele. A partir de agora trabalhas e mais nada. Escolheste o caminho errado, amigo.

Entristecido e desesperado deitou mãos à obra. De repente, um homenzinho minúsculo entregou-lhe uma carta. Trazia notícias do mundo humano. Dizia a carta que os pais dele estavam tristes, sentiam a sua falta e guardavam ainda a prenda dele debaixo da árvore: o seu desejado avião. Após leitura da carta, o rapaz desatou a correr e…acordou aflito, com a voz do avô que andara à sua procura para o ajudar a encaminhar os animais para o estábulo. Ainda entontecido, disse:

- Sabes, avô, afinal, o avião não é assim tão importante. O mais importante é o amor que os meus pais me têm e poder estar, no dia de natal, junto de todos aqueles que amo.

Turmas do 9º ano - Dezembro 2010

A MAGIA DO NATAL

Certo dia, a Margarida estava no jardim da sua escola, quando foi chamada ao gabinete da directora.

- Dá licença? - Espreitou a Margarida à porta do gabinete da directora.

- Pode entrar. – Respondeu a directora.

- Senhora directora, a funcionária disse-me que a senhora chamou por mim. O que se trata? – Questionou a Margarida.

- Gostava de te propor uma coisa. Como sabes estamos próximos do Natal e eu gostava que os alunos desta escola se divertissem e participassem em actividades relacionadas com esta época. – Respondeu a directora.

- Sim, mas não sei o que isso tem a ver comigo. – Disse a Margarida.

- Bem, eu gostava que este ano a festa fosse organizada por ti e pelos teus colegas, gostava que fizessem qualquer coisa relacionada com o Natal, ou uma peça de teatro, ou que preparassem uma canção, sei lá… qualquer coisa divertida. Aceitas este desafio? - Perguntou a directora.

- Tenho de conversar com os meus colegas e depois dou-lhe a resposta. – Respondeu a Margarida.

- Muito bem! Fala com eles e depois informa-me da vossa decisão. – Exclamou a directora.

A Margarida saiu e foi a correr contar aos colegas. Estes concordaram e decidiram que iam fazer algo. Imediatamente comunicaram à directora que ficou muito feliz com a decisão. Iam fazer uma festa com palhaços, ginastas e iam, também, fazer a representação de uma peça de teatro sobre o Natal.

Nesse mesmo dia, a Margarida e o seu grupo começaram a fazer as roupas e a ensaiar a peça de teatro.

Após um longo e árduo trabalho, chegou, finalmente, o grande dia. Estavam muito ansiosos. Chegara o dia de mostrar o trabalho desenvolvido e ver reconhecido o esforço de todos. Mas, as dúvidas começavam a surgir… e se alguma coisa não corresse bem.

Tudo tinha sido preparado com muito cuidado e muita dedicação. Mas o pior aconteceu. Estava a preparar-se o grupo de ginastas para a sua actuação e um dos elementos lesionou-se.

A Margarida ficou desesperada, a sua missão de organizadora de um espectáculo tão esperado por todos começava a dar sinais de fracasso. Como poderia resolver-se este terrível problema a escassos minutos da festa começar?

Vítor, um dos seus amigos, que por acaso nem entrava no espectáculo, disse-lhe:

- Vamos lá ter calma, ainda temos algum tempo, as portas do salão só agora estão a abrir-se, o público ainda está a chegar.

Em tempos, também ele se lesionou e dominado pelo medo, nunca mais se dedicou à prática de exercício físico. Vítor era um rapaz sensato e não gostava de deixar em apuros nenhum dos seus amigos. Resolveu, então, dominar os seus medos e de forma clara e destemida dirigiu-se a Margarida:

-Não te preocupes, assisti a todos os ensaios que fizeram, sei de cor e salteado todos os números que vão ser apresentados neste espectáculo. Está na hora de mostrar que sou capaz. Eu substituo o ginasta ferido. O espectáculo tem de começar, a plateia merece-o.

Todos respiraram de alívio. A Margarida agradeceu a coragem e a atitude de Vítor.

O salão estava repleto. Margarida entrou em cena, dirigiu-se ao público para anunciar o início da festa. Saudou todos os presentes, com muita alegria, e comunicou que esta festa era especial. Não se tratava apenas de celebrar o Natal, o momento tão esperado por todos. Este espectáculo para além de cumprir uma tradição da escola seria um Natal Inesperado.

O público ficou perplexo com estas palavras, todas as pessoas estavam naquele salão para passarem um bom momento, para se rirem com os palhaços, para cantarem, para apreciarem as habilidades dos ginastas. O que quereria ela dizer com um Natal Inesperado? Será que havia alguma surpresa que todos desconheciam e nem sequer desconfiavam? Os mais novos achavam que seria a visita do velhinho das barbas brancas carregado de presentes e guloseimas.

Iniciou-se o espectáculo com a actuação dos palhaços muito coloridos e engraçados. Depois um grupo de alunos tocou uma música original escrita por eles. Estavam todos muito afinados. Seguiu-se o grupo dos ginastas, com acrobacias de cortar a respiração e muito bem coordenados, foi um momento de grande emoção.

Este espectáculo estava a ser um sucesso, veio o intervalo e ninguém tinha vontade de sair do salão.

No inicio da segunda parte, Margarida comunicou que um grupo de alunos iria percorrer o salão e vender rifas para o sorteio de um cabaz de Natal. As pessoas acharam que era aliciante. Assistiam a um belíssimo espectáculo e, com sorte, ainda poderiam levar para casa uma magnífica recordação.

Foi a vez de assistirem à representação da peça de teatro, tudo corria lindamente, as pessoas estavam atentas e comovidas. Os alunos empenhavam-se na encenação do nascimento do Menino Jesus.

Terminada a representação, Margarida juntou-se ao grupo de actores e anunciou a boa nova: todas as rifas tinham sido vendidas e assim, com todo o dinheiro angariado, podiam ajudar a associação Crianças Felizes. Esta associação dedicava-se ao apoio de crianças carenciadas.

A surpresa estava desvendada. Com esta ajuda todos tinham contribuído para que o Natal daquelas crianças fosse inesperado. Podiam ter algo mais que tornasse esta época menos amarga e mais agradável. Mas, a surpresa, ainda, não tinha acabado, o cabaz de Natal tinha saído à dona Maria, uma senhora muito simpática que não hesitou e dou-o à associação.

Mais do que uma festa estes alunos tinham feito uma acção de solidariedade. Esta é a magia do Natal. Tudo se consegue se abrirmos o coração e olharmos à nossa volta com vontade de ajudar, de trabalhar para o bem comum. Tudo fica mais fácil se soubermos partilhar.

A todos um Bom Natal!

Natal 2010, Conto de Natal redigido pelos alunos do 7º ano