quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Os provérbios e a alimentação








A árvore de Sophia de Mello Breyner ( Em construção)











No meio da ilha havia uma árvore que era muito querida, os momentos de lazer eram passados à sombra desta árvore, era aqui que os aldeões se encontravam.A árvore cresceu, cresceu até que ficou enorme, dava muita sombra, as casas estavam a ficar húmidas, já ninguém via o sol naquela ilha. Os habitantes tinham que arranjar uma solução, a árvore estava a criar problemas. Reuniram-se e depois de muito pensarem numa solução, corcordaram cortá-la.
 

6ºB

A Floresta de Sophia de Mello Breyner ( em construção)

Isabel tem um novo amigo.













DIÁLOGOS absurdos

Diálogos Absurdos
Personagens: um lápis, uma borracha, uma folha de papel e Miguel

Certo dia, o Miguel, aluno do 6º ano, assistiu uma cena nunca vista. Na aula de Matemática traçou uma semi-recta e … a borracha saltou para a folha apagando-a.
Ouviu, com grande admiração, uma valente discussão entre o seu lápis e a borracha.
L. – Esta borracha está cada vez mais maluca! Tenho de a deitar fora.
B. – Estás a falar comigo?
L: - Claro, pois apagaste o meu trabalho. Quem te deu esse direito?
B. - Estava tudo torto! Não tens jeito para nada!
L. – Ai é! Se eu não existisse, tu não terias o que apagar. Não servias para nada!
B. - Pois, mas se não fosse eu, os trabalhos do Miguel, ficariam uma desgraça!
P. – Estejam calados. Estou farto de ouvir discussões.
B. L. – E… se te calasses também?
P. - OK, calo-me mas depois não me venham pedir conselhos.
B. L. – Ok, ok. Venha lá esse conselho.
P. – Se eu…
B.P. – Se tu, o quê?
P. – Não me deixaram acabar!
B.L. – Já não está cá quem falou.
P. – Se eu não existisse tu, não podias apagar tu, escrever, e o Miguel não conseguirá positivas.
M. – Não me metam nisso, ok?
P. – Vocês os dois são importantes, Aliás, somos todos. Façam-me um favor.
B.P. – Sim, qual?
P. – Parem de discutir.
B. – O papel tem razão. Vamos parar com discussão?
P. – Acho que sim o papel tem razão. Vamos parar de discutir.
B. – Ok.
B.L.P.M. – Ora assim é que está bem. Todos ao trabalho.


Diana Carvalho. Nº 8, 7ºB

Será que...?

Juntei várias louças,
Fiz um louceiro.

Comprei muita roupa,
Enchi o roupeiro.

Juntei chocolates
Tornei-me chocolateiro.

Quis comer morangos,
Fui colhê-los ao morangueiro.

Será que com um congelador,
Se congela o mundo inteiro?


Mariana Rocha Ferreira, Nº12, 6ºH

Não quero, não

Não quero, não quero, não,
ser soldado nem capitão.

Quero um cão só meu,
seja um cãozinho ou um canzarrão,
que seja fofinho,
que encha de alegria o meu coração.

Não quero, não quero, não,
ser soldado nem capitão.

Quero ter uma mansão,
nos montes do Marão,
quero que seja grande,
mas vai custar um dinheirão.

Não quero, não quero, não,
ser soldado nem capitão.

Hugo Martins, Nº9, 6ºH




Não quero, não

Não quero, não quero, não,
ser ladrão ou charlatão.

Quero um carro só meu,
um carrão ou um foguetão,
sentir a velocidade,
sentir o volante na mão.

Não quero, não quero, não,
ser ladrão ou charlatão.

Quero ser bombeiro,
salvar vidas com determinação,
sentir-me muito orgulhoso,
viver a vida com razão.

Não quero, não quero, não,
ser ladrão ou charlatão.


Marcelo Teixeira, Nº11, 6ºH




Não quero, não

Não quero, não quero, não,
ser soldado nem capitão.

Quero ser cientista,
não quero ir para a prisão.
Quero aprender e viver,
mas morrer, não.

Não quero, não quero, não,
ser soldado nem capitão.

Não quero ir para a guerra,
mas quero saber a sua razão.
Quero cantar uma canção,
para alegrar o meu coração.

Não quero, não quero, não,
ser soldado nem capitão.

Luis Silva, Nº10, 6ºH




Não quero, não

Não quero, não quero, não,
ser padre nem capelão.

Quero ser jogador,
para ganhar um dinheirão,
e poder ajudar,
a quem me estendeu a mão

Não quero, não quero, não,
ser padre nem capelão.

Quero ser cirurgião,
para tratar o coração,
pô-lo a trabalhar,
sempre com grande emoção.

Não quero, não quero, não,
ser padre nem capelão.

Nuno Carneiro, Nº13, 6ºH

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

POEMAS DO 5º B

POEMAS DE NATAL

O Natal está a chegar
As prendas vamos abrir
O pinheiro vamos enfeitar
Sei que nos vamos divertir.

Junto à lareira, vamos cantar
Canções ao Menino Jesus
Gostamos de recordar
Qu’ Ele é a nossa luz.

Dos doces de Natal
As rabanadas são o que mais me agrada
Não me levem a mal
Mas o resto não aprecio nada.

Yasmine Moradalizadeh, nº 26


Tempo de Natal

Nasceu o Salvador
De seu nome Jesus
Que morreu na cruz
Com muita dor.

Demos todos as mãos
Nesta quadra de amor
Peço-vos, por favor
Que sejamos irmãos.

Tempo de paz e harmonia
E cheios de felicidade
Saibamos dar amizade
A todos com alegria!

Joana Fonseca, nº 18


O Natal é uma tradição
Cheia de alegria
José é o pai
E a mãe é Maria.

Daniela Lopes, nº10


A noite está linda e estrelada
Um frio de rachar.
Estamos em Dezembro
E o Natal está a chegar.

Eduardo, nº 12



Amar é
Chorar sem motivos
É sorrir de felicidade
É andar no meio da multidão
É sonhar com o amor que amamos.

Marcos Braga, nº 19

Escrevi o teu nome
Com muita paixão
Numa bela caixinha
Que se chama coração.

Constantino, nº 8


O mar acaba na areia
O fumo acaba no ar
E eu
Acabo por te amar.

Diogo, 5º B



Nesta noite muito fria
Estava eu a pensar
Vou escrever um poema
De pernas para o ar.

Não entres nessa porta
Porque está pintada.
Não entres nessa porta
Porque está molhada.

Nesta noite de luar
Estava eu a escrever
Um poema
Para a escola levar.

Vitória Pereira, nº 25


A minha irmã

14 de Novembro de 2005
O melhor dia da minha vida!
A minha irmã nasceu
Ai! Que alegria!

Saí da sala a correr
Só para ir ao hospital!

Cheguei ao pé dela
Já não sabia o que dizer.
Ela era tão linda!
Linda de morrer!

Já tem quatro aninhos
Agora já cresceu
Andamos no escorrega
Ela e eu.

Filipa Soares, nº 13



A Rute de Paris
Come uma perdiz,
A Almerinda de Roriz
Não sabe o que diz.
Tão chata que é!
Dei-lhe um pontapé
Foi parar a Loulé
E morreu de pé!

Inês Abreu, nº 17

COM PALAVRAS ...

Com palavras amigas dou-te um conselho.
Com palavras engraçadas crio risadas.
Com palavras verdadeiras construo a amizade.
Com palavras especiais faço poesia.
Com palavras escuras penso na solidão.
Com palavras pretas escondo a tristeza.
Com palavras fofas olho as nuvens.
Com palavras delicadas alimento a amizade.
Com palavras brilhantes sinto o sol.
Com palavras fantásticas conto histórias.
Com palavras azuis pinto o céu.

6º F

Poesia é

Poesia é…

Poesia
É fantástica
É rir e chorar
Transforma-se em música

Poesia
É brincar com as palavras
É liberdade, é imaginação
É fantasia…

Poesia
É desabafar
É voar nas palavras
É estar dentro da história

Poesia
É rima, é alegria,
É entusiasmo
É …ler levemente…

Poesia
É soltar a tristeza
É exprimir o que se sente
É um mundo de palavras
É aventura

Poesia
É um dom
Desperta a alegria

Poesia
É um belo som…


Poema colectivo, 5ºA ( 04.01.2010)

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Finalmente...as tendências do 7ºA

A Ana Rita quer ser bióloga marinha porque gosta de animais da água.
A Anabela não sabe o que escrever.
- Eu quando tiver 18 anos quero ir para a tropa! - diz a Beatriz.
- E eu quero ser feliz e não ser velha! - diz a Cátia Daniela.
A Cátia Sofia sabe o que quer ser mas não quer escrever.
E a Diana S quer ser veterinária.
A outra Diana quer ser psicóloga!
- Eu quando for grande quero ser médico ou soldado contra o terrorismo ( Gabriel)
A Joana também quer ser feliz como a Cátia Daniela.
O João diz que quer ser futebolista ou do FBI.
- Eu quando for mais velho quero ganhar o euromilhões. - diz o Joaquim
O Marco não tem nada a escrever, mas também não se importava de ganhar o euromilhões como o Joaquim.
A Mariana quer ser Educadora de Infância.
O Tiago quando for grande quer ser pequeno!
- Eu quero ser jogador melhor que o Cristiano Ronaldo! - diz o Wanderson.
O Vieira quer ser o melhor jogador do mundo e jogar com o amigo João no Real Madrid.
A Mara quer ser dentista!
-E eu quero ser segurança de discoteca por causa da farda. - diz o Eduardo- mas prefiro continuar a ser amigo dos meus amigos!

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

DIÁLOGOS ABSURDOS

Discussão entre o lápis , a borracha e o papel

Certo dia, o Miguel assistiu uma cena nunca vista. Na aula de Matemática, traçou uma semi-recta e… a borracha saltou para a folha, apagando-a.
Assistiu, então, com grande admiração, a uma valente discussão entre o seu lápis e a sua borracha.
L – Esta borracha está cada vez mais maluca! Tenho de a deitar fora!
B – Estás a falar comigo?
L – Claro, pois apagaste o meu trabalho. Quem te deu esse direito?
B – Estava tudo torto! Não tens jeito para nada!
L – Ai, é? Se eu não existisse, tu não terias o que apagar. Não terias valor nenhum!
B – Pois é, mas se eu não existisse, os trabalhos do Miguel ficariam uma desgraça!
M – Ah, vocês falam?
B e L – Não vês?
M – Mas parem, nunca vi nenhum lápis a falar e muito menos uma borracha.
P – Não percebo nada: eu sou riscado e de seguida apagado, e vocês é que discutem? Não imaginam a dor que sofro quando me tiram a minha rica pele e a pintam de várias cores. Arde!
M – Alto lá! Aqui mando eu e o meu material vai obedecer-me! A bem ou a mal! O papel vai suportar a dor; o lápis vai escrever sem resmungar e tu, borracha, apagas quando eu mandar!


Ana Francisca, nº3,6ºL

Acróstico

Verde está de volta
Egua feliz
Risos no ar
Alegria em todas as crianças
O sol brilha no céu

O sol tem sono
Uvas estão colhidas
Telhados cobertos de folhas
Ondas de vento
Natal à porta
Oh! Que bom!


Diana Carvalho, nº8, 7ºB

O Lavrador Venturoso

“ Outubro chuvoso, torna o lavrador venturoso”

Um lavrador chamado José, estava muito triste porque não chovia, na sua terra, há muito tempo o que impedia os seus campos de produzirem. Já tinha feito promessas a todos os santos para que os céus se abrissem em chuva. Nada resolveu.
Ora, um belo dia, estando o lavrador, no campo com o seu gado, olhou para o céu e viu, ao longe, nuvens negras, muito negras, com aspecto ameaçador. Teve medo mas, por outro lado pensou que talvez viesse a caminho a solução para o seu problema. Esperou, cheio de esperança, sempre de olhos postos no horizonte. Não passou muito tempo até as ver, cada vez mais juntas e negras, virem na sua direcção.
O lavrador pensou: Que bom,” vai chover”. Mas… não choveu! Ele nem queria acreditar no que estava a ver. Nunca, durante a sua vida, presenciara tal fenómeno! A Natureza estava mesmo mudada!
No dia seguinte, a situação repetiu-se mas, desta vez, choveu a valer encharcando as suas terras preparando-as para receber as suas sementeiras.
O lavrador ficou venturoso.



Diana Carvalho, nº 8 7ºB

Brincando com a terminação “ÃO”

O João era muito comilão. Os seus pais estavam sempre em discussão.
O João, triste, corria para a cozinha, e comia um pão inteirinho.
O seu cão viu tudo. Ele, também comilão, comeu outro pão. Os dois, indispostos, começaram a berrar. Os pais, que estavam em discussão, pararam e foram ver o que se passava. Cautelosos, chamaram o cirurgião que disse que aquilo era uma indigestão.
Todos ficaram felizes porque tudo acabou bem.

Diana Carvalho, nº8,7ºB


O João foi ao Zoológico
E viu um leão.
Mais tarde, ficou com fome.
Comeu um pão!

O pão era bom
E o irmão do João
Encontrou uma solução
Para a comichão
Que tinha na sua mão.
Coçou, coçou,
Até fez um bolhão!

Raquel Gomes, nº19,6ºI


O João, como era muito comilão, aproveitou a discussão dos pais e a distracção do seu cão para ir à cozinha comer um pão.
O seu pai viu que lhe faltava um pão. Foi à cozinha e ficou numa aflição quando viu o João entalado com o pão. Levou-o ao hospital. O cirurgião disse-lhe que para ficar bom teria de ficar internado uma semana. Isto deixou-o muito resmungão. Que ele iria ficar com muita comichão e apresentou-lhe uma solução para o seu problemão.
O pai trouxe-lhe os seus amigos de peluche: o leão e o camaleão. Ele, serenou.
No entanto não escapou ao sermão mas… evitou o bofetão.

Ricardo Almeida Sousa, nº 20,6ºI

A Discussão

Disse um dia o camaleão para o leão:
- Só fazes comichão, és um molengão!
- Eu!!! Sou muito elegante e charmoso! Faço toda a gente cair no chão. Todos ficam admirados com a minha beleza e educação!
- Ha, ha, ha! Não me faças rir. Se tu és charmoso e elegante… eu sou o sol! Tu só comes! És um grande comilão!!!... És gordo, desajeitado!
Eu é que estou bem. Sou magro, pois como pouco, só algumas moscas e pequenos insectos. Não sou como tu que passas a vida a matar animais. Todos têm medo de ti. Ninguém te quer por perto. Se te pressentem fogem apavorados.
- Que nojo! Que dizes que comes? Moscas, insectos? Carne é que é bom.
- Pois, eu sou insectívoro e tu carnívoro. É melhor fugir, senão!
E… num instante, o leão passou à acção: correu atrás do camaleão e… este, teve mesmo de fugir senão…


Ana Francisca Neto 6ºL Nº3

Definições impróprias

O que é o Sol?
É uma lâmpada que só se apaga à noite.
O que é o sol?
É uma lâmpada que está cheia de luz e que ilumina o céu.
O que é o sol?
É um Calippo que sobe e desce.
O que é o sol?
É um porteiro que, de dia vigia o mundo, de noite dorme e fecha a porta.



Diana Carvalho, nº8,7ºB,Lia Nogueira, nº16,6ºL

Diálogo absurdo, entre o lápis, a borracha e o caderno

Certo dia, o Miguel, aluno de 6ºano, assistiu a uma cena nunca vista. Na aula de Matemática traçou uma semi-recta e… a borracha saltou para a folha apagando-a.
Ouviu, com grande admiração, uma valente discussão entre o lápis e a borracha
L – Esta borracha está cada vez mais maluca! Tenho de a deitar fora.
B -Estás a falar comigo?
L -Claro pois apagaste o meu trabalho! Quem te deu esse direito?
B -Estava tudo torto! Não tens jeito para nada!
L -Ai é? Se eu não existisse, tu não terias o que apagar! Não terias valor nenhum.
B -Pois é, mas se eu não existisse, os trabalhos do Miguel, ficariam uma desgraça!
M -O que se passa aqui?
L -Foi ele que apagou o que eu fiz!
B -Mas estava tudo torto! Tinha de o apagar!
Miguel! Miguel! – chamou o caderno.
M -Sim?
C -Eu explicou-te tudo!
M – Mas, tem de ser rapidamente pois tenho pressa de terminar a minha tarefa.
C -Então aí vai: o lápis estava a fazer uma semi-recta e a borracha apagou-a sem que o lápis desse ordem.
B -Mas eu tinha de apagar pois estava tudo torto!
M -O lápis deu-te autorização?
L -Não, não lhe dei autorização.
M -Então vamos combinar: a partir de agora, borracha, não apagas o que o lápis escrever, sem pedir autorização, combinado?
L -Combinado.
M -Bem! Agora está tudo calmo e sossegado. Posso concluir o meu trabalho? É que a professora já está a olhar para mim!...


Lia Nogueira, nº 16, 6ºL

DO PROVÉRBIO AO TEXTO - No Outono o sol tem sono

O Outono começa lá para fins de Setembro.
Nos dias de Outono há frio, árvores sem folhas, vento, chuva, nuvens escuras, dias sem sol, tristes.
A floresta muda de vestuário. As cores do Outono regressam em força: castanho, amarelo-torrado, vermelho, cor de palha…viram moda.
As folhas, que são levadas pelo vento e rolam pelo chão, formam grandes tapetes coloridos.
As crianças divertem-se, correndo, saltando, brincando sobre esses tapetes. Sabem que brevemente, o vento e a chuva do Inverno as levarão para longe, e ficarão tristes sem sítio para brincar.

Marlene Castro nº12,6ºL


No Outono...

O calendário, todos os anos marca a entrada do Outono.
Nesta estação há frio, vento, e chuva, chegam as nuvens.
Também acontecem coisas tristes: as árvores (algumas) ficam sem folhas. O sol vai – se embora.
Parece que o sol fica com sono porque, desaparece, dorme durante a maior parte do tempo.
Descansa de todo o trabalho que teve na Primavera e no Verão.


Eduarda Machado nº10 6ºL

O meu primeiro amor

Era Inverno e nevava. As ruas estavam desertas e não se ouvia um único ruído. Todas as chaminés fumegavam e ele estava ali, sozinho naquele jardim completamente branco. O seu olhar era triste e sem brilho, como um menino de rua. Caminhava lentamente, como se pedisse ao chão perdão por estar a calcá-lo.
Olhava o céu cinzento e o seu olhar cada vez entristecia mais.
Eu, que estava também naquele jardim, tal como ele, sozinha, sentia que aquele rapaz estranho, que nunca tinha visto antes, fazia crescer dentro de mim uma inquietude que eu não sabia explicar. Com os meus olhos, segui todos os movimentos dele, tudo o que ele fazia…
O meu coração disparou naquele momento. Um turbilhão de pensamentos invadiam-me. Devagar, ele cada vez se aproximava mais, até que parou mesmo à minha frente.
Eu tremia. Não sei se era do frio ou da emoção de estar com aquele rapaz…
Com uma voz calma e serena ele disse-me:
- É melhor ir para casa. Está muito frio, pode ficar constipada.
- Não tenho frio - respondi eu, gaguejando.
Sem dizer uma palavra colocou a sua mão sobre o meu rosto frio e eu olhei-o, mais uma vez. Os seus olhos eram verdes, os seus lábios vermelhos, muito bem definidos. As suas mãos eram macias e brancas. Tinha os dedos compridos e fortes.
Nevava cada vez mais. Tudo o que acontecia era mágico, mas os meus olhos apenas iam numa direcção: naquele rosto lindo que estava diante de mim. Era tudo tão real, mas ao mesmo tempo fantástico! Nunca pensei que um rapaz me fizesse sentir tão bem!
Nevava cada vez mais e ele, olhando-me, deu-me um beijo na face que por momentos corou e depois, mudo por entre aquelas árvores, afastou-se. Ainda tentei gritar, pedir-lhe para que não fosse, que ficasse só mais uns minutos, mas não consegui. Emudeci, tal como ele.
Naquele momento, todas as árvores e animais que estavam ali, naquele jardim, choraram e sofreram, tal como eu.
Muito triste voltei para casa e fechei-me no quarto, onde pude chorar e expressar a minha dor, sem que ninguém se apercebesse.
Os dias passaram e eu voltei àquele jardim, na esperança de voltar a encontrá-lo, mas tudo foi em vão.
A hora que ali passei, à espera dele não adiantou de nada. Ele não apareceu!

Fátima 8ºB Nº10

Que frio !!!

De repente acordei, parecia um sonho, mas era pura realidade. Não sei onde estava, na Polónia talvez, ou na Inglaterra…Afinal era na Serra da Estrela. A neve caía levemente e eu naquele quarto, sentia-me como uma princesa no seu castelo, com um feixe de luz a atravessar o quarto e flocos de neve a pintarem a janela. Saí do quarto e aproveitei para ir conhecer o resto da casa, pois chegara no dia anterior, a altas horas da noite. A casa era grande e de madeira. Lá fora, já os meus primos faziam a festa. Atiravam bolas de neve uns aos outros e faziam bonecos de neve… Eu e a minha prima queríamos era fazer ski pelas montanhas abaixo. Lá fomos…Da primeira vez a minha prima Ana caiu e eu de seguida copiei-a e caí também. “Isto é normal” diziam os meus primos, como se soubessem esquiar. Tentámos novamente, mas, pumba! À terceira vez conseguimos e então a Ana disse:
- Já não era sem tempo! Bolas!
- Costumam dizer que à terceira é de vez! – Disse eu.
Continuámos naquelas diversões durante todo o dia, Ski, bonecos de neve…enfim! Fora um dia cheio de diversões, e mesmo no final do dia, uma valente tempestade de neve aconteceu…Coisas que não surpreendem em locais como este. Os meus dentes tremelicavam de frio e as pernas tremiam de medo. Eis que a neve começa a cair em grande quantidade, e em coro, toda a minha família disse em alta voz: Que Frio!!!

Joana , 8º D

Tendências... a vez do 7ºC

O André quer ser bombeiro porque gosta de ajudar.
A Andreia ainda não sabe o que quer ser.
- Eu quero ser Educadora de Infância. – diz a Ausenda
O Daniel quer ser futebolista porque quer ganhar milhões de euros!
- Eu também não sei o que quero ser – diz a Raquel.
O Fábio não sabe o que vai escrever.
O Helder quer ser ladrão!
E o Igor pensa que não sabe o que quer ser.
- Eu quero ser companheiro do Helder, na profissão. –diz o Zé.
- Não sei s’tor!- diz a sorrir a Catarina.
A cigana também não sabe o que quer ser, mas gostava de ser cabeleireira.
- Professor, o que é que eu escrevo? – pergunta a Micaela.
A Patrícia não sabe escrever… depois de beber champagne!
- Eu quero ser ajudante do “ladrão” do Helder e roubar o Dani. – diz o Pedro.
A Rosária quer ser feliz “em volta das amigas”!
O Rui quer ser skater profissional, nas nuvens!
A Sara acha que também não sabe o que quer ser, mas vai saber um dia!
- E eu sou a alma gémea da Sara, mas quero ser pintora. – diz a Vera.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Outra Tendência... 7ºD

O André quer ser camionista para conduzir grandes camiões.
- Eu quero ser a mesma coisa que o André – disse o Bruno
A Carla não sabe o que quer ser (- Professor eu não sei o que escrever!)
A Cláudia quer ser Auxiliar da Acção Educativa porque gosta de bebés.
O Diogo quer ser jogador profissional da NBA porque gosta de basket e gostava de o praticar nos E.U.A.
- Eu quero ser um chefe de cozinha, padeiro e pasteleiro – diz o Filipe
Como gosta muito de aves, o Jorge quer ser criador e vendedor de pássaros.
O Luís quer ser mecânico de automóveis porque gosta de carros!
O Manuel quer ser jogador de futebol e gostava de jogar no FC Barcelona ou no Manchester United.
- Eu também gosto de animais e vou querer ser criador de cobras em Cativeiro- disse o rebelde Marcelo.
A Inês quer ser cirurgiã Plástica porque gosta de medicina.
- E eu quero ser snyper, não gosto de pássaros! - exclamou o Mauro.
- Eu também quero ser mecânico, mas de electrónica! (Miguel M.)
O Miguel S. quer ser como o outro Miguel.
A Sofia quer ser Educadora de bebés, fotógrafa de top models, dançarina de ballet e outras danças…
- Não sei o que quero ser, mas acho que quero ser cabeleireira. – pensou a Tânia.
A Liliana também gosta de crianças e quer ser Educadora de Infância como a Sofia.

Tendências ... 7ºB

A Ana quer ser Educadora de Infância porque gosta muito de crianças;
Como adora cavalos a Catarina quer ser tratadora...
- E eu quero ajudar a Ana- diz a Rita.
A Bárbara também quer ser Educadora de Infância.
Ser bombeiro, é o sonho do Carlos.
- Quando for grande não vos quero aturar! -diz a Filipa.
A Diana não sabe o que quer ser.
- Eu não quero escrever nada- disse o António.
O Pedro quer ser reformado para descansar;
- Eu ainda não sabe - diz o Li Fan.
- E eu quero andar mais rápido nos estudos para acabar logo a escola - diz a Li Feng.
O Mário diz que quer ser o Pai Natal porque só trabalha uma vez por ano!
O Miguel quer ser designer de camiões e carros;
- Eu quero ser duas coisas: futebolista e fotógrafo de modelos (Nelson);
A Paula quer casar-se … e também quer ser modelo do Nelson.
E o Alfredo diz: - Eu não sei s’tor!

A terra e a flor

A terra e a flor eram muito amigas. A terra alimentava a flor e servia-lhe de suporte e a flor, com as suas belas cores, alegrava a terra. Gostavam muito de brincar uma com a outra e numa tarde de sol diz a terra:
- Amiga flor, queres vir jogar ao esconde-esconde?
- Até que pode ser! Mas sou eu a contar!
Começaram o jogo e a flor contou:
- Um, dois, três, quatro, cinco…
A terra foi se esconder. Sabem onde? Debaixo da terra. Isso mesmo, debaixo da terra.
A flor, quando a descobriu não achou piada nenhuma à brincadeira e zangou-se.
-Desculpa flor! Não te zangues comigo! Estava a brincar!
-Tens de concordar que a terra não é o sítio ideal para tu te esconderes. Quem te iria encontrar? Só mesmo eu!

Pedro Costa nº 13 6º E

“O Computador e o quadro”

Era uma vez um computador e um quadro que, quando estavam sozinhos, gostavam muito de conversar.
C- Ó quadro, sujaram-te muito hoje?
Q- Nem por isso! E tu foste muito utilizado?
C- Não, eu estou sempre sozinho! Estou cheio de pó e ninguém me liga nenhuma! Parece que não existo!
Q- pois é! E eu que achava que gostavam mais de ti do que de mim…


Simão – nº19 6º E
Diálogos absurdos

“A lâmpada e o candeeiro”

Era uma vez uma lâmpada que vivia sozinha. Um belo dia foi às compras, encontrou um candeeiro e disse-lhe:
- Nós podíamos ser grandes amigos!
Muito rapidamente o candeeiro concordou:
- Claro que sim!
Nisto aparece um cliente, o senhor João, disposto a comprar o candeeiro. Ficaram preocupados e a lâmpada disse:
- Vou ligar a luz e vou pensar.
- Arranja uma solução depressa, por favor! – diz o candeeiro aflito.
A lâmpada pensou, pensou, pensou… e de repente grita:
- Já sei! Já sei! Vou pôr o meu preço tão alto que o senhor João vai desistir de me comprar.
- Achas que vai resultar? Duvido! – diz o candeeiro desanimado.
- Vais ver como vai resultar! Ou eu não me chame Lâmpada…
No dia seguinte quando o senhor João se dirigiu à loja para comprar a lâmpada ficou muito admirado e exclamou:
- Credo, cruzes! Nunca pensei que esta lâmpada fosse tão cara! Já não a levo. Vou ver se arranjo outra mais barata.
- Vês? Eu não te dizia que resultava?! – disse a lâmpada vitoriosa.
- Tu és levada da breca!– concluiu o candeeiro.
- Enfim juntos para sempre! – disseram os dois.

Emanuel – nº5 6º E
“No Outono, o sol tem sono.”

O Outono é a estação do ano
Mais linda e magnífica!
As folhas ficam da cor de ouro
A voar no céu.
As árvores começam a despir-se
Parecem velhas e pobres
Como se nada tivessem.
A chuva começa a cair
E a neve também
Parecem bocados de panos
Brancos a cair do céu.
Que lindo é o Outono!

Tiago Pereira - 6ºH nº18


“No Outono o sol tem sono”

No Outono sinto-me deprimida.
Chove,
O sol esconde-se por trás das nuvens,
A natureza fica triste.
Mas o Outono também tem coisas boas:
As saborosas castanhas,
Os magustos animados,
O saltar a fogueira …
É tempo de ir para a escola,
De reencontrar os amigos,
É tempo de amizade e brincadeira.

Bibiana Guimarães nº3 – 6ºE


“No Outono o sol tem sono.”

No Outono com folhas vou brincar
Enquanto espero o Inverno chegar.
No Outono o Sol tem sono
E esquece-se de acordar.
A chuva aproveita
E vem-nos visitar.

Marcelo Oliveira Nº10-6ºE


O OUTONO

O Outono já chegou…
Tanta coisa para fazer!
Já o sol não brilha tanto…
Mas é assim que tem de ser!

Em vinte e dois de Setembro
Vai começar a fantasia…
Folhas, chuva e castanhas…
Viva esta alegria!

Gosto mais do Verão
Mas o Outono também é bom…
Festejamos o S. Martinho
Prepara-se vinho bom!

Silvana – 6º E nº18


O SOL TEM SONO

O Outono já chegou
O frio vai chegar
As folhas já caem
E botas vamos calçar

O Outono já chegou!
Tapetes de folhas amarelas,
Vermelhas, castanhas...
Vamos calcar.
É tempo de magusto
Das belas castanhas assar
Nas chamas da fogueira
Que todos vão saltar

Patrícia -6ºE Nº 12

domingo, 10 de janeiro de 2010

Bem-vindos à casa da morte

Nome do autor: R.L. Stine
Título do livro: Bem-vindos à casa da Morte
Editora: Controljornal
Ano de publicação: 1992
Classificação da obra: Aventuras

Personagens principais: Amanda e Josh.

Resumo: Este livro fala de uns irmãos que se mudaram com os pais para uma casa em Dark Falls. Josh não gostou nada da ideia e tentou fazer sempre o possível e o impossível para saírem daquela casa tão assustadora, velha e sombria. Mais tarde, os dois irmãos conhecem um grupo de amigos. Um dia, Peter foge e eles encontram-no no cemitério. É então que Amanda vê nas campas o nome dos amigos que tinha conhecido e descobre que todos os que vivem na cidade são mortos-vivos. Os mortos-vivos capturam os seus pais para os matar e Amanda e Josh conseguem salvá-los, depois de muitas aventuras.

O que mais me agradou neste livro?: A parte em que os dois irmãos salvaram os seus pais.

De que gostei menos?: Da maneira como o Josh se comportava.

Beatriz Arcipreste , 6ºB

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

O MENINO JESUS RECEBE UMA CAMISOLA DO REAL MADRID, UMAS CHUTEIRAS DO CHELSEA E UNS CALÇÕES DA JUVENTUS

OS PRESENTES DOS REIS MAGOS

Quando os Reis Magos viram a estrela que anunciava que Jesus nascera meteram-se nos seus potentes veículos e partiram: Gaspar de BMW, Baltazar de Porche e Belchior de Ferrari.
Os três eram doidos por futebol. Gaspar torcia pelo Real Madrid, Baltazar pelo Chelsea e Belchior pela Juventus. Por isso não hesitaram, pararam no maior centro comercial do Oriente e comparam equipamentos das suas equipas para oferecer ao Recém-Nascido
Quando chegaram, cobertos de pó, acordaram toda a gente com o barulho das suas máquinas.
Entraram, cumprimentaram toda a gente que os olhava com inveja e entregaram as oferendas. Então Maria disse:
- Mas vocês não sabem que Ele é do Sporting?!
- Nada disso - replicou José - Ele é do Porto!
De repente todos se calaram porque ouviram uma vozinha que dizia:
- Estão muito enganados, Eu sou é do Benfica!

Diogo Moura Carneiro, nº9 6ºA