Certo dia, o Miguel, aluno de 6ºano, assistiu a uma cena nunca vista. Na aula de Matemática traçou uma semi-recta e… a borracha saltou para a folha apagando-a.
Ouviu, com grande admiração, uma valente discussão entre o lápis e a borracha
L – Esta borracha está cada vez mais maluca! Tenho de a deitar fora.
B -Estás a falar comigo?
L -Claro pois apagaste o meu trabalho! Quem te deu esse direito?
B -Estava tudo torto! Não tens jeito para nada!
L -Ai é? Se eu não existisse, tu não terias o que apagar! Não terias valor nenhum.
B -Pois é, mas se eu não existisse, os trabalhos do Miguel, ficariam uma desgraça!
M -O que se passa aqui?
L -Foi ele que apagou o que eu fiz!
B -Mas estava tudo torto! Tinha de o apagar!
Miguel! Miguel! – chamou o caderno.
M -Sim?
C -Eu explicou-te tudo!
M – Mas, tem de ser rapidamente pois tenho pressa de terminar a minha tarefa.
C -Então aí vai: o lápis estava a fazer uma semi-recta e a borracha apagou-a sem que o lápis desse ordem.
B -Mas eu tinha de apagar pois estava tudo torto!
M -O lápis deu-te autorização?
L -Não, não lhe dei autorização.
M -Então vamos combinar: a partir de agora, borracha, não apagas o que o lápis escrever, sem pedir autorização, combinado?
L -Combinado.
M -Bem! Agora está tudo calmo e sossegado. Posso concluir o meu trabalho? É que a professora já está a olhar para mim!...
Lia Nogueira, nº 16, 6ºL
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