Diálogos Absurdos
Personagens: um lápis, uma borracha, uma folha de papel e Miguel
Certo dia, o Miguel, aluno do 6º ano, assistiu uma cena nunca vista. Na aula de Matemática traçou uma semi-recta e … a borracha saltou para a folha apagando-a.
Ouviu, com grande admiração, uma valente discussão entre o seu lápis e a borracha.
L. – Esta borracha está cada vez mais maluca! Tenho de a deitar fora.
B. – Estás a falar comigo?
L: - Claro, pois apagaste o meu trabalho. Quem te deu esse direito?
B. - Estava tudo torto! Não tens jeito para nada!
L. – Ai é! Se eu não existisse, tu não terias o que apagar. Não servias para nada!
B. - Pois, mas se não fosse eu, os trabalhos do Miguel, ficariam uma desgraça!
P. – Estejam calados. Estou farto de ouvir discussões.
B. L. – E… se te calasses também?
P. - OK, calo-me mas depois não me venham pedir conselhos.
B. L. – Ok, ok. Venha lá esse conselho.
P. – Se eu…
B.P. – Se tu, o quê?
P. – Não me deixaram acabar!
B.L. – Já não está cá quem falou.
P. – Se eu não existisse tu, não podias apagar tu, escrever, e o Miguel não conseguirá positivas.
M. – Não me metam nisso, ok?
P. – Vocês os dois são importantes, Aliás, somos todos. Façam-me um favor.
B.P. – Sim, qual?
P. – Parem de discutir.
B. – O papel tem razão. Vamos parar com discussão?
P. – Acho que sim o papel tem razão. Vamos parar de discutir.
B. – Ok.
B.L.P.M. – Ora assim é que está bem. Todos ao trabalho.
Diana Carvalho. Nº 8, 7ºB
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
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