Alunos do 7º A,B,C,D - 2007/2008
Na antevéspera de Natal um grupo de amigos Daniela, Rita, Pedro e Miguel resolveram ir ao Jardim Zoológico de Lisboa. Estavam todos ansiosos com a visita, pois sabiam que iriam encontrar animais de várias espécies.
Assim que chegaram, Pedro reparou num velho de grandes barbas brancas, todo sujo e mal vestido.
O grupo ficou muito intrigado e curioso, por isso decidiu ir falar com aquela estranha pessoa. Perguntaram-lhe quem era, de onde vinha e o que fazia ali.
Muito tímido, o velho respondeu-lhes que era o Pai Natal, que vinha de muito longe e que estava ali para procurar as suas amigas renas, que tanto amava e que tanta falta lhe faziam, pois sem a sua preciosa ajuda muitas crianças iram ficar sem receber os seus presentinhos na noite especial.
Daniela, como gostava de aventuras, ofereceu-lhe toda a sua ajuda para encontrar as preciosas renas.
Os amigos também quiseram ajudar e, discretamente, deram uma volta pelo Jardim Zoológico. Depois de tanto percorrerem o jardim, ouviram um empregado a combinar com o director um encontro secreto, às treze horas e trinta minutos, numa fábrica situada ali perto.
O Pai Natal, a Daniela, a Rita, o Pedro e o Miguel decidiram partir imediatamente para esse local.
A fábrica tinha um aspecto velho. Estava um camião preto estacionado ao portão. O portão, amarelo e já descascado, estava encostado. Do interior ouviam-se barulhos, ao fundo viam-se algumas máquinas velhas. Da chaminé gigante saía um fumo negro.
Estes aventureiros foram entrando e sem que alguém desse por eles, conseguiram chegar a uma zona mais escondida, onde o director do Jardim Zoológico e um homem de aspecto cómico conversavam:
- Onde estão as renas? - perguntou o director.
- Ainda há pouco tempo estavam por aqui… - respondeu o homem.
O director desconfiou que elas tinham desaparecido e ordenou:
- Jacaré! Vai imediatamente procurar as renas!
- Vou…vou já…vou já…já…a correr…muito - disse o homem muito atrapalhado.
Jacaré foi imediatamente procurar as renas, tal como o director pedira. Os nossos amigos, que o espiavam, foram ter com ele e, apanhando-o de surpresa, pediram-lhe explicações . Jacaré ficou admirado com a presença do Pai Natal e mostrando-se arrependido, confessou que roubara as renas, a pedido do director. É que este era também director da fábrica e naquela quadra natalícia precisava delas para transportar a mercadoria que produzia . Tinha-se distraído e pensava que alguém as tinha também roubado a ele e , agora, não sabia delas.
Depois das explicações, Jacaré, para se redimir, ofereceu o seu auxílio e assim todos percorreram as ruas da cidade mas … nada. Inconsoláveis, voltaram para a fábrica. Quando chegaram lá, ouviram uns barulhos esquisitos. Assustados, pegaram numa lanterna e ligaram-na. Afinal, era só o director a ressonar e, como não tinham encontrado as renas, pé ante pé, foram-se embora, porque recearam que ele acordasse e despedisse o Jacaré, quando soubesse que este não as encontrara .
Tristes e muito desiludidos voltaram às ruas da cidade sem saberem o que fazer. De repente, ouviram um som estridente. Olharam à sua volta e nada viram. Assustados, olharam para cima e um pequeno pássaro de olhos brilhantes disse-lhes que as renas tinham sido levadas por um feiticeiro que não gostava de crianças. E, sem renas não havia prendas de Natal.
O pássaro contou-lhes também que tinha um plano e convidou-os a ir com ele procurar os bons duendes que viviam na floresta.
Quando os encontraram, Jacaré explicou aos duendes o que acontecera e o pássaro, por sua vez, contou-lhes o seu plano. Descreveu-lhes o feiticeiro e os duendes prometeram ajudá-los. Estes pela descrição reconheceram-no logo, porque ele era o feiticeiro mais terrível e egoísta da floresta. Andava sempre metido em confusões.
Jacaré, o Pai Natal, os quatro amigos, o pássaro e os três duendes combinaram encontrar-se no dia seguinte, dia 24 de Dezembro, pelas 21 horas e 30 minutos no sítio onde morava o feiticeiro. A essa hora, ele andava na floresta a pregar partidas e a fazer maldades às pessoas.
Chegada a hora combinada, encontraram-se todos lá. Avistaram uma casa de aspecto sinistro e, como a porta estava aberta, entraram. Subiram umas escadas que foram dar a um sótão com cadeiras desmanteladas, pó e muitas teias de aranha. De repente, apareceu-lhes uma velhota. Tinha um cabelo! Ui! Parecia uma esfregona! E então as unhas, nem se fala ! Estas eram pretas e tinham um comprimento considerável. Todos ficaram assustados e admirados com tal figura. Um dos duendes, receoso, perguntou-lhe:
- Quem…é… a… se..nho..ra?
- Sou a dona desta casa – respondeu ela.
- Mas… quem mo…ra aqui não é o feiti…cei…ro Ambró…sio? – gaguejou o
duende.
- É, e eu sou a mãe dele. Mas o que querem vocês ao meu filhinho? – indagou a velhota.
- Nada. Não viu por aqui umas renas? - perguntou o Pai Natal.
- Por aqui só vi uns animais esquisitos. - e, apontando, perguntou - são estes animais que procuram?
-Milagre! Gritou o Jacaré.
-São mesmo estes!
- Obrigado, podemos levá-los? É que nós estamos um bocadinho com pressa – perguntou o Jacaré, tentando não dar bandeira.
-Podem. Eu lá preciso destas “geringonças” para alguma coisa! Mas com uma condição. Não digam ao meu filhinho que eu vos dei estes lobos, está bem?
- Está, mas eles não são lobos, são renas.
- Vai dar tudo ao mesmo…- resmungou a velhota. Mas os nossos amigos já não a ouviram.
O Pai Natal ficou tão, mas tão contente que até chorou de alegria. Não só por ter encontrado as suas preciosas renas, mas também por poder entregar os presentinhos às crianças, naquela noite especial.
Agradeceu ao grupo que o ajudara e despediu-se porque estava na hora de partir depois de uma tão grande aventura. Quando saiu de casa era meia-noite, mesmo a horas dos meninos poderem receber os seus esperados presentinhos.
Ah! Já nos esquecíamos de vos dizer que o Jacaré foi ter com o director e despediu-se, pois não queria continuar a trabalhar com tão desonesta criatura, mas logo arranjou emprego, pois foi contratado pelo Pai Natal como seu assistente.
Na antevéspera de Natal um grupo de amigos Daniela, Rita, Pedro e Miguel resolveram ir ao Jardim Zoológico de Lisboa. Estavam todos ansiosos com a visita, pois sabiam que iriam encontrar animais de várias espécies.
Assim que chegaram, Pedro reparou num velho de grandes barbas brancas, todo sujo e mal vestido.
O grupo ficou muito intrigado e curioso, por isso decidiu ir falar com aquela estranha pessoa. Perguntaram-lhe quem era, de onde vinha e o que fazia ali.
Muito tímido, o velho respondeu-lhes que era o Pai Natal, que vinha de muito longe e que estava ali para procurar as suas amigas renas, que tanto amava e que tanta falta lhe faziam, pois sem a sua preciosa ajuda muitas crianças iram ficar sem receber os seus presentinhos na noite especial.
Daniela, como gostava de aventuras, ofereceu-lhe toda a sua ajuda para encontrar as preciosas renas.
Os amigos também quiseram ajudar e, discretamente, deram uma volta pelo Jardim Zoológico. Depois de tanto percorrerem o jardim, ouviram um empregado a combinar com o director um encontro secreto, às treze horas e trinta minutos, numa fábrica situada ali perto.
O Pai Natal, a Daniela, a Rita, o Pedro e o Miguel decidiram partir imediatamente para esse local.
A fábrica tinha um aspecto velho. Estava um camião preto estacionado ao portão. O portão, amarelo e já descascado, estava encostado. Do interior ouviam-se barulhos, ao fundo viam-se algumas máquinas velhas. Da chaminé gigante saía um fumo negro.
Estes aventureiros foram entrando e sem que alguém desse por eles, conseguiram chegar a uma zona mais escondida, onde o director do Jardim Zoológico e um homem de aspecto cómico conversavam:
- Onde estão as renas? - perguntou o director.
- Ainda há pouco tempo estavam por aqui… - respondeu o homem.
O director desconfiou que elas tinham desaparecido e ordenou:
- Jacaré! Vai imediatamente procurar as renas!
- Vou…vou já…vou já…já…a correr…muito - disse o homem muito atrapalhado.
Jacaré foi imediatamente procurar as renas, tal como o director pedira. Os nossos amigos, que o espiavam, foram ter com ele e, apanhando-o de surpresa, pediram-lhe explicações . Jacaré ficou admirado com a presença do Pai Natal e mostrando-se arrependido, confessou que roubara as renas, a pedido do director. É que este era também director da fábrica e naquela quadra natalícia precisava delas para transportar a mercadoria que produzia . Tinha-se distraído e pensava que alguém as tinha também roubado a ele e , agora, não sabia delas.
Depois das explicações, Jacaré, para se redimir, ofereceu o seu auxílio e assim todos percorreram as ruas da cidade mas … nada. Inconsoláveis, voltaram para a fábrica. Quando chegaram lá, ouviram uns barulhos esquisitos. Assustados, pegaram numa lanterna e ligaram-na. Afinal, era só o director a ressonar e, como não tinham encontrado as renas, pé ante pé, foram-se embora, porque recearam que ele acordasse e despedisse o Jacaré, quando soubesse que este não as encontrara .
Tristes e muito desiludidos voltaram às ruas da cidade sem saberem o que fazer. De repente, ouviram um som estridente. Olharam à sua volta e nada viram. Assustados, olharam para cima e um pequeno pássaro de olhos brilhantes disse-lhes que as renas tinham sido levadas por um feiticeiro que não gostava de crianças. E, sem renas não havia prendas de Natal.
O pássaro contou-lhes também que tinha um plano e convidou-os a ir com ele procurar os bons duendes que viviam na floresta.
Quando os encontraram, Jacaré explicou aos duendes o que acontecera e o pássaro, por sua vez, contou-lhes o seu plano. Descreveu-lhes o feiticeiro e os duendes prometeram ajudá-los. Estes pela descrição reconheceram-no logo, porque ele era o feiticeiro mais terrível e egoísta da floresta. Andava sempre metido em confusões.
Jacaré, o Pai Natal, os quatro amigos, o pássaro e os três duendes combinaram encontrar-se no dia seguinte, dia 24 de Dezembro, pelas 21 horas e 30 minutos no sítio onde morava o feiticeiro. A essa hora, ele andava na floresta a pregar partidas e a fazer maldades às pessoas.
Chegada a hora combinada, encontraram-se todos lá. Avistaram uma casa de aspecto sinistro e, como a porta estava aberta, entraram. Subiram umas escadas que foram dar a um sótão com cadeiras desmanteladas, pó e muitas teias de aranha. De repente, apareceu-lhes uma velhota. Tinha um cabelo! Ui! Parecia uma esfregona! E então as unhas, nem se fala ! Estas eram pretas e tinham um comprimento considerável. Todos ficaram assustados e admirados com tal figura. Um dos duendes, receoso, perguntou-lhe:
- Quem…é… a… se..nho..ra?
- Sou a dona desta casa – respondeu ela.
- Mas… quem mo…ra aqui não é o feiti…cei…ro Ambró…sio? – gaguejou o
duende.
- É, e eu sou a mãe dele. Mas o que querem vocês ao meu filhinho? – indagou a velhota.
- Nada. Não viu por aqui umas renas? - perguntou o Pai Natal.
- Por aqui só vi uns animais esquisitos. - e, apontando, perguntou - são estes animais que procuram?
-Milagre! Gritou o Jacaré.
-São mesmo estes!
- Obrigado, podemos levá-los? É que nós estamos um bocadinho com pressa – perguntou o Jacaré, tentando não dar bandeira.
-Podem. Eu lá preciso destas “geringonças” para alguma coisa! Mas com uma condição. Não digam ao meu filhinho que eu vos dei estes lobos, está bem?
- Está, mas eles não são lobos, são renas.
- Vai dar tudo ao mesmo…- resmungou a velhota. Mas os nossos amigos já não a ouviram.
O Pai Natal ficou tão, mas tão contente que até chorou de alegria. Não só por ter encontrado as suas preciosas renas, mas também por poder entregar os presentinhos às crianças, naquela noite especial.
Agradeceu ao grupo que o ajudara e despediu-se porque estava na hora de partir depois de uma tão grande aventura. Quando saiu de casa era meia-noite, mesmo a horas dos meninos poderem receber os seus esperados presentinhos.
Ah! Já nos esquecíamos de vos dizer que o Jacaré foi ter com o director e despediu-se, pois não queria continuar a trabalhar com tão desonesta criatura, mas logo arranjou emprego, pois foi contratado pelo Pai Natal como seu assistente.
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