segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Um encontro inesperado



Turmas - 5º A,B,C,D,E,F -2008/2009


O Outono chegava ao fim. As árvores estavam despidas. A relva do jardim começava a ficar amarela devido às primeiras geadas e, nos passeios, ainda se viam alguns tapetes de folhas castanhas, vermelhas e amarelas…
Nessa tarde, Guilherme não tinha aulas e passeava com o seu cão, o Max, ao longo do rio. Ao longe, já se viam as primeiras iluminações de Natal. Max ora corria, ora parava, farejando os troncos das árvores.
De repente, Guilherme ouve um barulho de folhas secas pisadas atrás de um arbusto. Vira-se e julga ver um vulto de cabelo longo e casaco comprido em tons de vermelho a fugir por entre as árvores.
— Estarei a sonhar? Que será aquilo?
Guilherme pensou no Pai Natal, mas ainda era muito cedo. Max abeirou-se do arbusto e começou a ladrar, chamando a atenção do seu dono. Curioso, o rapaz aproximou-se para tentar descobrir o que se passava. O desconhecido fugia com medo do cão. Um pouco à frente, assobia e aparece um trenó que o levou. Guilherme fica quieto e admirado. Nunca vira uma coisa assim.
Chamou o seu amigo Max e decidiu voltar para casa com receio que outra coisa estranha lhe acontecesse. Não contou nada à mãe nem ao pai porque eles não iam acreditar, era imaginação a mais ou sonhos de criança. No dia seguinte, a mãe veio entregar-lhe uma carta que o carteiro trouxera para si. Não tinha remetente, Guilherme abriu, com as mãos trémulas, o envelope vermelho e leu «Esquece o que viste! Não digas nada a ninguém, é um segredo nosso!»
Guilherme olha muito atentamente para a carta e corre para o seu quarto. Lê e relê a mensagem. «É ele!».
Sai apressadamente e volta ao rio, sempre acompanhado do Max. Procuram vestígios da presença do vulto.
- Max, vamos seguir os sulcos do trenó!
O cão depressa sente o cheiro das renas. Guilherme e Max lançam-se numa correria estonteante.
Correram, correram, correram.
A certa altura, começou a chegar até eles uma música de Natal. Guilherme, curioso, aproximou-se. E o que viu ele? Viu um homenzarrão vestido de vermelho e branco.
- Guilherme! Ainda bem que vieste! Estou a precisar de ti. Os meus amigos duendes adoeceram. Não tenho quem me ajude a angariar as prendas para a noite de Natal. Vens comigo? – convidou o Pai Natal.
-Sim, claro – respondeu Guilherme, entusiasmado – Anda Max, vamos com o Pai Natal!
Quando chegaram à Lapónia, era mesmo como nos filmes, neve da altura do Max, muitas luzes, gente muito atarefada e simpática…. Dirigiram-se para a loja. Guilherme, excitado, embrulhava presentes e Max metia-os num saco preto enorme, enquanto o Pai Natal, com grande concentração, programava as máquinas dos brinquedos. Após duas horas de trabalho intenso, o trabalho estava feito. Guilherme conseguiu substituir os duendes!
- Já terminámos, vou-te levar a casa. Os teus pais pensam que tu estás no jardim.
- Já? - exclamou Guilherme, triste por a aventura durar tão pouco.
Na despedida, caíram algumas lágrimas e o homem de fato vermelho e barba branca prometeu dar-lhes um presente especial.
Foram estes momentos que tornaram o Pai Natal inesquecível para Guilherme e Max.



Turma responsável pela ilustração: 5º E

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